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‘Fizemos demais e perdemos o foco’


O CEO da Disney, Bob Iger, afirmou que o estúdio reconhece ter perdido o foco ao apostar em um volume excessivo de produções nos últimos anos — especialmente na Marvel Studios. A declaração foi feita durante uma conferência com investidores na quarta-feira, 8 de maio, em que Iger defendeu a nova estratégia da empresa: menos quantidade e mais qualidade.

“Todos nós sabemos que, no entusiasmo de abastecer nossa plataforma de streaming com mais conteúdo, recorremos a todos os nossos motores criativos, incluindo a Marvel, e os fizemos produzir muito mais”, disse Iger.

“Também aprendemos com o tempo que quantidade não gera necessariamente qualidade. E, francamente, todos nós admitimos que perdemos um pouco o foco ao fazer demais.”

Para Iger, o filme Thunderbolts* — que estreou no último fim de semana com bilheteria de US$ 76 milhões e críticas positivas — simboliza esse novo momento da Marvel.

“Ao consolidar um pouco e fazer com que a Marvel foque muito mais em seus filmes, acreditamos que isso resultará em mais qualidade”, afirmou.

“Acho que o primeiro e melhor exemplo disso é Thunderbolts*. Estou muito confiante com esse filme.”

Dirigido porJake Schreier, Thunderbolts* apresenta personagens como Yelena Belova, Bucky Barnes, Red Guardian, Ghost e John Walker. O longa alcançou 88% no Rotten Tomatoes e nota A- no CinemaScore, indicando aprovação acima da média tanto da crítica quanto do público.

O filme também introduz oficialmente os Novos Vingadores, grupo que retornará em Avengers: Doomsday, previsto para 2026. O asterisco no título faz parte da campanha e simboliza a reformulação da equipe, que deixa de ser apenas os Thunderbolts para assumir um novo papel dentro do universo da Marvel.

Reestruturação após uma fase instável

Desde Vingadores: Ultimato (2019), a Marvel tem enfrentado críticas sobre a queda na qualidade e a saturação do universo cinematográfico.

Ao destacar Thunderbolts* como “exemplo” do novo plano da empresa, Iger reforça a mudança de postura que a Disney vem adotando no cinema: foco em obras mais impactantes e menor volume de lançamentos simultâneos.



Fonte: rollingstone.com.br

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