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Exposição UGT da Paulista aborda meio ambiente e direitos humanos em São Paulo


Uma das maiores mostras de arte ao ar livre do mundo, a Exposição UGT da Paulista inaugura sua 11ª edição com o tema Cidades: Meio-ambiente e Direitos Humanos. A mostra promovida pela UGT (União Geral dos Trabalhadores) volta para a icônica Avenida Paulista, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas, neste dia 1º —quando é celebrado o Dia do Trabalhador— e permanece até o fim do mês.

Com curadoria de Didiana Prata e do jornalista Fernando Costa Netto, a exposição apresenta obras inéditas de dois importantes nomes da arte urbana brasileira: Xadalu Tupã Jekupé, cuja produção reflete questões ambientais e indígenas, e Pri Barbosa, que aborda os direitos humanos sob uma ótica poética e social.

Em sintonia com a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece no Pará em novembro de 2025, a mostra se conecta com os compromissos assumidos pela UGT em março do ano passado. Na ocasião, a central sindical reafirmou seu apoio à inclusão da Educação Climática nas agendas sindicais e à promoção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

Exposição UGT da Paulista (Foto: Fernando Costa Neto)

Vivemos em um momento crítico, onde as mudanças climáticas e as desigualdades sociais afetam diretamente a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. A arte tem o poder de sensibilizar e mobilizar a sociedade”, afirma Ricardo Patah, presidente da UGT.

A mostra ocupará a ciclovia da Avenida Paulista com 30 painéis acessíveis 24 horas por dia, 7 dias da semana. As obras também estarão disponíveis em versão virtual para alcance nacional. “A exposição não só representa uma oportunidade única de imersão artística ao ar livre, mas também reforça a importância da arte como ferramenta de conscientização e transformação social”, diz Costa Netto.

Didiana Prata explica que a curadoria focou em ações propositivas, inspiradoras e transformadoras, oferecendo um contraponto às imagens de desastres ecológicos e humanitários que nos bombardeiam diariamente. “Escolhemos Xadalu e Pri Barbosa porque suas trajetórias têm um forte viés ativista e intimidade com a arte urbana. Ambos criaram para essa exposição um imaginário de uma vida possível, mais digna e justa.”

Exposição UGT da Paulista (Foto: Fernando Costa Neto)
Exposição UGT da Paulista (Foto: Fernando Costa Neto)

Xadalu Tupã Jekupé, premiado nacional e internacionalmente, mescla símbolos indígenas e críticas sociais. “Utilizo meu trabalho como forma de resistência, homenageando a ancestralidade e propondo um olhar atento e urgente sobre os desafios ambientais contemporâneos”, afirma o artista.

Transitando entre pintura, muralismo e lustração, Pri Barbosa destaca em seus painéis o enfrentamento das desigualdades sociais e ambientais. “Para mim, este projeto surge como uma maneira de democratizar o acesso à arte e às discussões sociais. A Avenida Paulista reúne um público muito plural. Espero que os espectadores descubram nas ilustrações elementos com os quais sintam alguma relação”, comenta.

O projeto é idealizado pelo diretor-executivo da Maná Produções, André Guimarães, que ressalta o papel da exposição como espaço democrático e de acesso à cultura. 

Desde sua criação, a mostra já abordou temas como direitos dos trabalhadores, democracia, igualdade de gênero e direitos sociais. Agora, ao focar no meio ambiente e nos direitos humanos, reforça sua missão de refletir as questões mais urgentes do nosso tempo”.

Exposição UGT da Paulista (Foto: Fernando Costa Neto)
Exposição UGT da Paulista (Foto: Fernando Costa Neto)

“A arte nos encanta, nos ensina muito e, neste sentido, nossa exposição busca ampliar o acesso aos debates sobre meio ambiente, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável, promovendo uma luta que envolve justiça social, inovação e trabalho digno”, afirma Chiquinho Pereira, o Chiquinho dos Padeiros, Secretário Nacional de Organização, Formação e Políticas Sindicais da UGT e presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan (Federação Brasileira dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitaria e Padarias).

A 11ª edição





Fonte: rollingstone.com.br

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