Um dos melhores jogadores do país em sua função e atualmente a serviço da seleção brasileira, Fabrício Bruno, do Cruzeiro, esbanja personalidade.
Xerife da defesa que briga por título na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, o jogador passou a ser alvo de questionamentos sobre sua postura, sibretudo com a divulgação de vídeos de leituras labias nas redes sociais.
Para o zagueiro, porém, as jogadas mais acaloradas muitas vezes ganham mais a atenção do que seus cortes precisos ou a efetividade ao interceptar um marcador.
No clássico contra o Atlético-MG, pelas quartas de final da Copa do Brasil, por exemplo, discussões com Lyanco e Hulk viralizaram após a vitória cruzeirense por 2 a 0 nos dois jogos.

Fabrício Bruno marcou em clássico decisivo – Gustavo Aleixo / Cruzeiro
Quando atuava pelo Flamengo, uma fala em que se dizia bem fisicamente e desafiava atacantes a “ganharem na velocidade” dele também repercutiu.
O vídeo volta à tona sempre que Fabrício é batido em uma jogada. Ele, no entanto, garante que há uma visão equivocada sobre seu modo de ser.
Em entrevista exclusiva à PLACAR, Fabrício Bruno fez questão de levantar a voz e cravar que não se trata de soberba, mas fome de glória.
‘Não é soberba’
PLACAR disponibiliza alguns trechos da reportagem abaixo. O material completo pode ser lido na versão digital a partir desta semana (clique aqui e vire membro) e na revista impressa, que chega às bancas na próxima sexta-feira, 10, ou pode ser adquirida em nossa loja no Mercado Livre.
“Meu jeito é ser muito sincero e transparente. Isso, no futebol, talvez seja difícil, porque as pessoas gostam muito de maquiar as coisas. E eu não sou assim e nunca vou ser”, diz.
“Estou com 29 anos e, até o final da minha carreira, será assim. A minha vontade de vencer é muito grande. Então, confundem sinceridade com soberba. Às vezes, entram em contato com a minha assessoria e falam que sou muito empolgado. Mas não, é a minha forma de se expressar”, afirma.
A repercussão incomoda tanto que, apesar de porta-voz do elenco cruzeirense, o defensor admite já ter preferido o silêncio em alguns momentos para evitar mal-entendidos.
“Quem não convive comigo, não entende. Não tem a leitura correta de como sou, da minha personalidade. Estou longe de ser um cara arrogante. Sou zero holofote fora de campo, gosto de estar na mídia pelo meu futebol. Às vezes, me calo justamente porque as coisas viralizam. Talvez hoje uma parte da mídia seja maldosa, então não dou muitas entrevistas. Só quando realimente tenho algo a dizer”.
À PLACAR, Fabrício Bruno disse se arrepender de um bate-boca com Pedro Raul, do Ceará, e detalhou seu objetivo de integrar a seleção na Copa do Mundo de 2026. Garanta a sua edição.


Capa da edição 1528 de PLACAR
Fonte: Agência Brasil