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Evo Morales reafirma que será candidato à Presidência da Bolívia


O ex-presidente Evo Morales reafirmou sua candidatura à presidência da Bolívia durante um comício em Entre Ríos, Cochabamba, neste sábado, 19. As eleições estão marcadas para 17 de agosto deste ano.

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Morales, que anunciou sua candidatura em 31 de março, expressou confiança na vitória e criticou seus opositores. “Estamos convencidos de que venceremos as eleições deste ano, e é por isso que eles têm tanto medo de nós, tanta raiva e tanta difamação”, disse Morales, durante o evento. “Unidos, somos invencíveis, mobilizados e inalcançáveis.”

Apoio, críticas internas e investigações contra Evo Morales

Evo Morales, depois de uma reunião com representantes da Rússia - 11/7/2019 | Foto: Divulgação/Kremlin
Evo Morales, depois de uma reunião com representantes da Rússia – 11/7/2019 | Foto: Divulgação/Kremlin

Apoiadores se reuniram em massa no comício, realizado em uma região produtora de coca. Andrónico Rodríguez, presidente do Senado e próximo de Morales, não compareceu, o que gerou críticas dos apoiadores de Morales, os quais reafirmaram seu apoio exclusivo à candidatura do ex-presidente.

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Depois de deixar o partido Movimento ao Socialismo (MAS), Morales fundou o grupo político Evo Pueblo. Ele não revelou a sigla que vai usar para concorrer, mas garantiu a participação nas eleições.

O Ministério Público da Bolívia investiga Morales por tráfico de pessoas agravado, relacionado a um suposto relacionamento com uma menor em 2016. Um mandado de prisão foi emitido, mas não executado. Morales permanece em Cochabamba, onde apoiadores vigiam para evitar sua prisão.

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Desde a crise política de 2019, que culminou na renúncia e exílio de Morales, o MAS enfrenta divisões. Aliado do presidente Luis Arce (MAS), Grover García assumiu a liderança do partido, o que aprofundou a cisão interna.

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Arce e Morales começaram a se distanciar em 2021, principalmente em razão de divergências sobre a candidatura presidencial do MAS. A Bolívia também enfrenta desafios econômicos, como alta inflação e escassez de reservas cambiais, as quais impactam a capacidade de importar combustíveis e honrar dívidas.



Fonte: Revista Oeste

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