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EUA anunciam tarifas de 104% contra a China


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta terça-feira, 8, uma tarifa de 104% contra a China. A taxa dos EUA, confirmada pela Casa Branca à agência de notícias Reuters, deve entrar em vigor já nesta quarta-feira, 9.

A medida ocorre depois de a China não recuar nas tarifas de retaliação. O país asiático havia anunciado tarifas de 34% contra os norte-americanos, para igualar as taxas. Trump exigiu que os chineses retrocedessem na decisão até as 13h desta terça-feira.

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Durante a madrugada, o governo chinês reafirmou que não vai voltar atrás em suas medidas e afirmou estar preparado para continuar respondendo aos aumentos tarifários dos EUA. Pequim informou que, apesar das disputas, “em uma guerra comercial, não há vencedores”.

O conflito tarifário começou em 2 de abril, quando Trump anunciou tarifas sobre produtos de 180 países. A Ásia recebeu as taxas mais elevadas. A China, especificamente, enfrentou inicialmente uma tarifa de 34%, agora elevada para 104% depois do impasse.

China retalia tarifaço dos EUA

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Em resposta ao tarifaço inicial de Trump, a China implementou as próprias tarifas de 34% sobre produtos norte-americanos. Como não recuou, Trump impôs tarifas adicionais de 50%, o que resulta na taxa atual de 104%.

Investidores do mercado financeiro temem que as tensões possam desencadear uma guerra comercial em larga escala, o que tem causado volatilidade nas bolsas de valores. Essa instabilidade fez com que muitos investidores se afastassem de ativos de risco, o que impactou negativamente as bolsas de valores em todo o mundo.

Leia também: “As tarifas de Trump”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 263 da Revista Oeste

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street abriram em forte alta, mas reduziram os ganhos ao longo da tarde por causa da cautela dos investidores ante o agravamento das tensões comerciais.

De acordo com a Casa Branca, cerca de 70 nações já procuraram o governo norte-americano com o objetivo de negociar as tarifas impostas.

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Fonte: Revista Oeste

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