PUBLICIDADE

Esses 7 filmes que previram o futuro, segundo especialistas


Pensando nisso, o TechTudo preparou uma matéria com filmes de ficção científica visionários por discutir temas sociais, políticos e éticos relacionados ao consumo tecnológico. Para explicar mais sobre o assunto, contamos com a opinião de quatro especialistas: Alexandre Salvatore, sócio-fundador da MyHood, Hugo Godinho, CEO da Dialog, Eduardo Freire, CEO da FWK Innovation Design e Allan de Alcântara, engenheiro de computação e sócio-proprietário da Frank Fox Informática. A seguir, confira também informações de título, enredo, elenco principal, repercussão e e o que faz desses filmes realistas.

O Show de Truman apresenta a história de um homem que desde que nasceu vive em um lugar quase perfeito onde nada de extraordinário acontece, sem imaginar que, na verdade sua rotina é controlada e transmitida 24h por dia como parte de um reality show. Embora essa realidade fosse distante quando lançada, para Alexandre Salvatore, sócio-fundador da MyHood, a obra é “um retrato das redes sociais“. Em entrevista, ele comentou que “vivemos a era dos influenciadores, em que a vida cotidiana é transformada em um reality permanente, com cenas cuidadosamente produzidas para parecerem espontâneas.”

Com reflexões sobre as relações humanas e as tecnologia, Her narra a história de um homem que compartilha seus dias com uma assistente virtual chamada Samantha e acaba se apaixonando por ela. A história retratada por Spike Jonze (Onde Vivem os Monstros) e estrelada por Joaquin Phoenix (Coringa) foi um prelúdio da interação cada vez mais íntima entre pessoas e sistemas de inteligência artificial, hoje presentes no cotidiano com assistentes virtuais como Siri, da Apple, e Cortana, da Microsoft. Disponível na HBO Max e Amazon Prime Video, o filme Her tem 94% de aprovação da crítica no Rotten e 8 pontos no IMDb.

De acordo com Hugo Godinho, CEO da Dialog, o longa é contemporâneo ao discutir a relação humana com a tecnologia e quais são seus limites, especialmente no ambiente de trabalho. O especialista da comenta que “com o avanço acelerado da IA, temos de repensar como se dão as relações e os limites de pessoas e máquinas: onde podemos delegar apenas para tecnologia, onde temos de deixar apenas para o humano e, principalmente, onde podem atuar em conjunto e em harmonia“.

Dirigido pelo visionário Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), 2001: Uma Odisseia no Espaço acompanha a expedição de um grupo de cientistas que vão até Júpiter investigar a aparição de um monólito negro. No entanto, a missão é colocada em risco quando HAL-9000, o supercomputador que controla a nave, começa a agir contra os astronautas. Ícone da ficção científica, o longa é estrelado por Keir Dullea (2010) e Gary Lockwood (O Último Tiro).

Para Hugo Godinho, CEO da Dialog, o longa previu um mundo interligado por chamadas de vídeo instantâneas, hoje comuns na rotina, e antecipou temas como inteligência artificial, o cotidiano dos astronautas e a comunicação por vídeo em tempo real. Disponível para assistir nas plataformas HBO Max, Apple TV+ e Amazon Prime Video, 2001: Uma Odisseia no Espaço tem notas de 92% da crítica no Rotten Tomatoes e 8.3 no IMDb.

Para Allan de Alcântara, engenheiro de computação e sócio-proprietário da Frank Fox Informática, a obra é um alerta sobre o avanço tecnológico: “Ex Machina mostra um futuro em que a inteligência artificial não só conversa, mas também questiona, manipula e cria laços. Hoje, já convivemos com sistemas que simulam emoções e tomam decisões autônomas. A grande questão é: quem está no controle dessa inteligência? É um alerta sobre transparência, governança e limites tecnológicos.” Disponível para compra ou aluguel no Amazon Prime Video, o filme atingiu notas 7.7 no IMDb e 92% de apoio no Rotten Tomatoes.

Baseada em um dos contos cyberpunk de Philip K. Dick, Blade Runner acompanha um agente cuja missão é capturar e eliminar androides estrangeiros que invadiram o planeta. Contudo, ao se aproximar de um desses inimigos, o protagonista percebe que eles só querem um lugar para viver em paz. Com atuações de Harrison Ford (Star Wars) e Hutger Gauer (O Vingador), a produção do cineasta Ridley Scott (Alien: O Oitavo Passageiro) já na década de 1980 provocava reflexões sobre identidade, pertencimento, robótica avançada e bioengenharia.

Na opinião do especialista Allan de Alcântara, “Blade Runner questiona onde termina a máquina e começa a humanidade. Hoje, com biotecnologia, próteses inteligentes e IA generativa, estamos cada vez mais próximos de borrar essa linha.” O filme é aclamado pela crítica de cinema e pelo público, com avaliações de 8.1 no IMDb e taxa de 89% no Rotten Tomatoes. Para quem quer conhecer mais da produção, ela está disponível no Amazon Prime Video.

Além de marcar uma parceria entre Disney e Pixar, Wall-E é uma animação à frente de seu tempo ao falar de crise ambiental e dependência tecnológica. Ambientada no ano 2100, a trama gira em torno da vida de um carismático robô programado para limpar o planeta após a humanidade destruir a Terra com poluição. Isolado por anos, ele cumpre sua função quando uma nave pousa trazendo uma robô moderna, por quem ele se apaixona. De acordo com o engenheiro Allan de Alcantara, além de um conto emocionante, a obra “na verdade é uma crítica afiada à dependência tecnológica e ao descaso ambiental.



Fonte: TecMundo

Leia mais

PUBLICIDADE