Se colocar o João Rock ao lado de festivais como Lollapalooza e Rock in Rio, ele não fica devendo em nada. O evento tem grandes atrações, estrutura para shows de grande porte, organização bem pensada, diversão além dos palcos e um público apaixonado por música, mas com um diferencial: nascido há mais de duas décadas em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o festival traz um line-up 100% brasileiro.
Em 2025, foram escalados gigantes da música, com anos de carreira, como Planet Hemp, Barão Vermelho, Seu Jorge, Nando Reis, Natiruts, Marcelo Falcão, Sandra Sá, Zélia Duncan, Vanessa da Mata e Cidade Negra, que esteve na primeira edição do evento, lá m 2002.
Também foram convidados destaques atuais no cenário musical brasileiro, como BaianaSystem, Maneva, Rael, Drik Barbosae Carol Biazin, e novos expoentes, incluindo MC Cabelinho, Duquesa, Mellye Kayblack.
Divididos em quatro palcos, os artistas promoveram mais de 14 horas de música ininterruptas para cerca de 60 mil pessoas, que se dividiam entre novatos e frequentadores de longa data do João Rock, que celebram o compromisso do festival em dar visibilidade e valorizar a cultura nacional:
“[O que diferencia o João Rock dos outros festivais] é a valorização da música brasileira. Eu acho que a nossa cultura tem que ser valorizada sempre e ter um evento só disso, ainda mais com essa produção, valoriza muito a nossa nacionalidade”, afirmou a estudante Julia Grenho, que viajou da capital paulista para curtir o festival, à Rolling Stone Brasil.
“É um espaço muito grande, que tem muita cultura, muita diversidade, e eu acho que é isso que faz a diferença no João Rock“, completou Lucas Alves, namorado de Julia.
E não é só entre o público que o João Rock “bate diferente”. À Rolling Stone Brasil, após a apresentação do BaianaSystem no Palco João Rock, o principal do evento, o vocalista Russo Passapussofalou sobre a sua conexão com a proposta do festival:
“Eu lembro da primeira vez que vim no João Rock. (…) Quando eu entrei no palco, que eu vi a multidão, que eu entendi que era um festival nacional, que dava ênfase, que dava força para a música brasileira, para a música latina, que tinha uma história, isso nutriu o nosso palco”, relembrou.
Em mais um ano, o João Rock provou que a música tem o poder de conectar gerações a diferentes ritmos brasileiros, criando um evento plural e diversificado para o público e também para os artistas, sem arriscar perder a sua essência de celebrar os talentos brasileiros.
LEIA MAIS SOBRE O JOÃO ROCK 2025:
Fonte: rollingstone.com.br