O governo colombiano confirmou nesta segunda-feira (11) a hipótese de que a Segunda Marquetalia, dissidência das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), esteja ligada ao atentado que matou o senador e ex-candidato presidencial de direita Miguel Uribe Turbay. O político, neto do ex-presidente Julio César Turbay (1978-1982), morreu neste segunda-feira (11) em um hospital de Bogotá, onde estava internado desde 7 de junho lutando pela vida, após ser baleado durante um comício da campanha de 2026.
Segundo o ministro da Defesa, Pedro Sánchez, “uma linha de investigação aponta para uma conexão muito importante entre os autores deste assassinato e um dos grupos armados criminosos organizados que atuam aqui na Colômbia, que é o cartel Segunda Marquetalia”.
No mesmo pronunciamento, Sánchez confirmou a morte, na Venezuela, de “Zarco Aldinever”, apontado como líder da Segunda Marquetalia, que, segundo o ministro, foi assassinado pela guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) em uma emboscada com explosivos, perto da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, em disputa ligada ao narcotráfico.
Até o momento, seis pessoas foram presas pelo atentado que tirou a vida de Uribe, incluindo o atirador, um adolescente de 15 anos flagrado com a arma usada no ataque, além de cinco adultos acusados de participar do planejamento e acobertamento da ação. Entre eles está Elder José Arteaga Hernández, o “el Costeño”, considerado peça-chave por supostamente coordenar a execução do senador crítico do presidente Gustavo Petro.
Fonte: Revista Oeste