Escolher um bom azeite extra virgem pode parecer simples, mas exige atenção para não cair em armadilhas do mercado. Ler o rótulo é fundamental: prefira termos como “extra virgem”, “extração a frio” ou “primeira prensagem a frio”, que indicam processos que preservam sabor, nutrientes e qualidade. Selos de pureza e ausência de aditivos químicos ajudam a identificar produtos confiáveis.
A acidez do azeite é outro indicador importante: quanto menor, melhor. No caso do extra virgem, o limite é 0,8%, refletindo menor oxidação e melhor conservação do sabor e dos nutrientes. É preciso ficar atento também aos “óleos compostos”, que misturam azeite com óleos mais baratos, como soja ou girassol, reduzindo os benefícios do produto. Verificar a tradição e a reputação da marca ajuda a evitar fraudes.
“Esses indicativos remetem a processos mais cuidadosos, que preservam sabor, nutrientes e qualidade. Também procure selos de pureza e isenção de aditivos químicos”, explica Eduardo Casarin, country manager Brasil & Latam da marca italiana, Filippo Berio.
A embalagem e o armazenamento influenciam diretamente na qualidade. Azeites devem ser vendidos em garrafas de vidro escuro ou latas, longe de luz e calor. Em casa, o ideal é conservar o frasco entre 15°C e 23°C, longe do fogão e de janelas ensolaradas. Cor vibrante e preço baixo não garantem qualidade: azeites bons custam mais e podem ter aromas frutados de azeitona fresca, alcachofra, maçã verde e amêndoa, que indicam pureza.
Investir em um azeite extra virgem autêntico não é apenas uma questão de sabor, mas também de saúde. O produto genuíno contém antioxidantes e ácidos graxos benéficos para coração, cérebro e metabolismo, enquanto versões adulteradas podem trazer óleos de baixa qualidade, comprometendo os benefícios. “Nosso compromisso é garantir que o consumidor brasileiro tenha acesso a um azeite de oliva autêntico e seguro, por isso, cada detalhe na hora da compra faz diferença”, afirma Casarin.
Fonte: AGROLINK
