PUBLICIDADE

Desaprovação a Lula cresce entre católicos e brasileiros até 2 salários mínimos


A disparada da desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já atinge principalmente a sua base eleitoral, de católicos e pessoas que ganham até dois salários mínimos, como revelou a nova pesquisa de avaliação da Quaest divulgada nesta quarta (4).

Em números gerais, a desaprovação atinge 57% dos brasileiros, enquanto que a aprovação está em apenas 40%.

No entanto, é na base eleitoral que está a preocupação maior do desempenho de Lula com vistas à reeleição no ano que vem. Os brasileiros com menores ganhos eram os mais otimistas com Lula, o que está perto de se inverter como ocorreu com os que têm salários maiores:

VEJA TAMBÉM:

  • Após pedido da PGR, Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli

Por outro lado, a desaprovação entre os católicos (53%) passou a aprovação (45%) pela primeira vez, ligando o sinal de alerta no governo. Isso, porque, este é o grupo que ainda se mostrava otimista com Lula, ao contrário dos evangélicos que, desde a campanha eleitoral, são contrários ao petista:

A pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho com 2.004 pessoas em 120 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%.

Outro levantamento divulgado nesta semana, do Poder360, mostrou um cenário parecido em que 48% dos católicos desaprovam Lula, contra 45% de aprovação. Já entre os evangélicos, esse quantitativo é de 70% a 25%, respectivamente.

O Poder360 ouviu 2,5 mil pessoas entre os dias 31 de maio e 2 de junho com em 218 municípios brasileiros. A margem de erro também é de 2 pontos e a confiança de 95%.

O crescimento da desaprovação entre os católicos abre mais uma linha de preocupação do governo, que já estava trabalhando para tentar contornar a avaliação negativa entre os evangélicos.

Tanto que, nos últimos meses, Lula vem adotando um tom mais próximo das crenças principalmente de prosperidade e empreendedorismo, fortes entre os evangélicos. Isso levou o próprio PT a organizar um curso para orientar as lideranças a dialogarem com esta denominação religiosa.

Dentro do próprio governo está sendo gestada uma campanha pelo ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social (Secom) – segundo informações de bastidores – para ampliar a aproximação com os evangélicos. Ele foi contratado no começo deste ano em substituição a Paulo Pimenta para tentar mudar a comunicação e melhorar a aprovação de Lula no geral.



Fonte: Revista Oeste

Leia mais

PUBLICIDADE