Conhecido tanto pelas polêmicas quanto pela contribuição à música, John Lydon parece ter mudado de ideia sobre Taylor Swift. Depois de chamar a cantora de “incrivelmente entediante” há poucos meses, agora o ex-Sex Pistols diz que toparia cantar com ela.
A revelação veio em entrevista ao The Mirror, onde ele elogiou a habilidade de Taylor em fazer “esse tipo de música pop muito bem” e até brincou com a possibilidade de um dueto:
Ela merece uma chance comigo. Já pensou?”
A fala contrasta com o que ele disse em fevereiro à NME, quando declarou que a artista americana havia se tornado “elaborada demais” e presa à expectativa dos fãs. Na época, Lydon criticou o que chamou de “fase vestido de gala em baile de debutante” e previu que ela terminaria em Las Vegas, “como tantas outras”.
Essa guinada no discurso não é novidade para quem acompanha o frontman. Lydon também contou que já tentou compor com Kate Bush, mas a colaboração naufragou por divergências criativas. Segundo ele, a cantora recusou uma das músicas: “Ela disse algo como ‘não consigo cantar isso’ — não com essas palavras, mas foi esse o recado”.
O vocalista do Public Image Ltd. ainda teve tempo para alfinetar Lady Gaga, criticando a falta de autenticidade na carreira da cantora:
Era tudo muito bem construído, quase como o Bowie em seus tempos de glória. Mas hoje parece uma caricatura. Ela está atuando em filmes, e não vejo alma no que ela faz. Falta coração, sabe?”.
Lydon também comentou sobre a reunião dos Sex Pistols com Frank Carter, chamando a turnê de “karaokê” e afirmando que há algo “malicioso” por trás da iniciativa.
Os caras daquela banda tiveram décadas pra compor algo novo e continuam só reciclando. Isso que eu queria ver: música inédita”.
Aos 68 anos, o músico segue ativo. Está prestes a cair na estrada com a turnê do PiL, intitulada This Is Not The Last Tour, e prepara um novo repertório “raivoso e barulhento”, como ele mesmo define.
Desde a perda da esposa, Nora Forster, em abril de 2023, Lydon tem usado a música como forma de atravessar o luto. “Ficar em casa afundado na tristeza não me serve. A dor chega, é inevitável. Mas a tristeza também é uma energia, e eu prefiro usá-la do que deixar que me engula”.
Além dos shows, ele inicia em breve uma turnê de encontros com o público, com perguntas e respostas ao vivo, chamada I Could Be Wrong, I Could Be Right.
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Fonte: rollingstone.com.br