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Com gafe de Janja na China, Lula reconhece que quer calar redes


A viagem de Lula à China e Rússia, já marcada pela polêmica presença ao lado de ditadores, ganhou mais um capítulo controverso com um episódio envolvendo a primeira-dama, Janja da Silva. Durante um jantar com o líder chinês Xi Jinping, Janja teria se intrometido para pedir a censura da plataforma chinesa TikTok no Brasil, alegando que a rede social favorece a extrema direita.

O incidente teria causado constrangimento, inclusive entre membros da comitiva brasileira, que vazaram a informação para a imprensa. Nesta edição de Falando Abertamente, a colunista Cristina Graeml analisa esse momento tenso, que coloca em xeque a postura do governo brasileiro diante de temas sensíveis como regulamentação digital e liberdade de expressão.

Pressionado por jornalistas, o presidente Lula ofereceu sua versão dos fatos, negando que Janja tenha feito a pergunta principal, afirmando que foi ele quem questionou Xi Jinping sobre a possibilidade de a China enviar um especialista ao Brasil para discutir a questão digital, especialmente o TikTok. Na versão do presidente, Janja apenas “pediu a palavra” para explicar o que estaria acontecendo no Brasil, “sobretudo contra as mulheres e contra as crianças”.

Mas a explicação de Lula, ao final, tornou a situação ainda pior. Ao tentar defender a primeira-dama, acabou por admitir publicamente que estão pedindo ajuda a um ditador – conhecido pela rigorosa censura em seu próprio país. Praticamente uma confissão de que o governo brasileiro busca implantar censura.

A busca de auxílio externo de um regime ditatorial para garantir controle sobre as redes reforça o alerta sobre os riscos à liberdade de expressão no Brasil. Para entender todos os detalhes da “gafe” de Janja e quais as reais intenções por trás da busca por “regulamentação” digital, assista ao comentário completo de Cristina Graeml.



Fonte: Revista Oeste

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