No programa Última Análise desta segunda-feira (15), o tema foi o brutal assassinato do líder civil norte-americano Charlie Kirk e como ele reflete o extremismo político da esquerda, ainda que somente a direita seja acusada de tal comportamento. Trata-se de um episódio que traz um alerta, sobretudo pela reação, também da esquerda, de sadicamente celebrar a morte de um pai de família.
“O caso abalou o mundo todo porque ele não era um criminoso, nem estava praticando qualquer ato ilegal. Charlie Kirk estava simplesmente em uma universidade debatendo e colocando suas ideias diante do público”, lamenta o vereador Guilherme Kilter. Atrás de Kirk, no momento do atentado, estava os dizeres “prove que estou errado”, seu lema pela defesa da liberdade de expressão.
Após o ocorrido, o vice-presidente americano, JD Vance, criticou a reação da esquerda à morte de Charlie Kirk e apresentou dados que comprovam que a violência política é um problema da esquerda, e não da direita. 24% daqueles celebrariam a morte de um oponente político, enquanto apenas 3% destes tomariam a mesma atitude, aponta a pesquisa apresentada por Vance.
“A gente precisa entender que a esquerda é muito mais poderosa do que a direita, porque a esquerda não está apenas no governo, mas também na cultura”, explica o jurista André Marsiglia. Assim, ele completa, os extremistas da esquerda acabam tendo mais poder.
Cancelamento atinge a esquerda
Após a repercussão negativa das declarações sobre a morte de Charlie Kirk, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) cancelou a apresentação do jornalista e escritor Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”. Nas redes sociais, outras personalidades, ligadas à esquerda, foram motivo de boicote, também por celebrarem o episódio.
O ex-procurador Deltan Dallagnol elogiou a atitude e lembrou que o cancelamento da direita é diferente do da esquerda. “O cancelamento é errado quando cancela alguém por uma opinião política divergente, o que é uma medida desproporcional. Mas não quando alguém incita crime ou celebra a morte de alguém”, ele explica.
Já Kilter completou que esta exposição pública também pode ser benéfica. “Acho certo isso de mostrar, por exemplo, a empregadores o que seus funcionários estão fazendo em redes sociais. É um movimento, sim, necessário”, ele diz.
Intolerância nas universidades brasileiras
Kilter, junto com o advogado Jeffrey Chiquii, foi expulso, na noite da última terça-feira (9), do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por estudantes que se opunham à participação dos dois em uma palestra sobre o STF. O vereador relatou ter sido agredido, intimidado e até mantido em cárcere privado por militantes mascarados.
“Existem pessoas conservadoras e de direita em universidades, mas elas se sentem completamento inibidas de exercer a sua visão ideológica até a sua existência. O que mais recebo são mensagens de professores de universidades falando isso”, afirma Marsiglia, que expressou solidariedade para com o vereador.
O programa Última Análise faz parte do conteúdo jornalístico ao vivo da Gazeta do Povo, no YouTube. O horário de exibição é das 19h às 20h30, de segunda a sexta-feira. A proposta é discutir de forma racional, aprofundada e respeitosa alguns dos temas desafiadores para os rumos do país.
Fonte: Revista Oeste