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‘Brasil virou nanico moral’, diz Filipe Barros, sobre asilo a Heredia


O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) criticou a decisão do governo Lula de conceder asilo político no Brasil à mulher do ex-presidente do Peru Ollanta Humala, Nadine Heredia. Ela foi condenada a 15 anos de prisão por corrupção em um caso de propina da Odebrecht pela Justiça peruana. 

Nadine Heredia buscou refúgio na Embaixada do Brasil no Peru horas depois da condenação. Ao receber o asilo político, o governo petista ainda enviou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscá-la no país.

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A ex-primeira-dama chegou às 11h40 desta quarta-feira, 16, à Base Aérea de Brasília. Ela chegou acompanhada do filho menor do casal, Samin Mallko Ollanta Humala Heredia.

Em uma publicação no seu perfil oficial no X, Filipe Barros afirmou que o episódio mostra que o “PT segue com seu plano de sedimentar o Brasil como um nanico moral na política internacional”. 

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“Agora resgatamos criminosos em países vizinhos”, prosseguiu o presidente da Comissão de Relações Exteriores (Creden) da Câmara dos Deputados. “Um escárnio com o povo brasileiro.”

Filipe Barros define como “lamentável” concessão de asilo político

O parlamentar destacou o fato de Lula ter concedido asilo político a Nadine Heredia, mesmo com as condenações no Peru, relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

“O ex-presidente peruano saiu preso do tribunal, mas a sua esposa, que não estava presente na hora, refugiou-se na embaixada brasileira e agora recebeu asilo político no Brasil”, relatou.

Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru | Foto: Presidencia Peru/Flick

Filipe Barros destacou que Nadine Heredia e Ollanta Humala “foram condenados por receber US$ 3 milhões ilicitamente da Odebrecht, além de outros crimes, alguns que envolvem até a ditadura da Venezuela”. 

“Em 2017, o ex-diretor da Odebrecht no Peru admitiu que o dinheiro era enviado a Humala a pedido do PT, Partido dos trabalhadores”, citou. “Mas, como todos sabem, apesar de todas as provas, confissões, delações, a Operação Lava Jato foi anulada, e os condenados, soltos. Entre os descondenados, como vocês já sabem, está Lula, que agora dá asilo à sua companheira de crime.”

O presidente da Creden destacou que, em meio às descondenações, existem “verdadeiros perseguidos políticos sendo asilados no exterior”, como jornalistas brasileiros que “saíram do nosso país por motivo de perseguição política”.

Lula, depois de jantar no Palácio do Governo do Peru com a então primeira-dama Nadine Heredia e o então presidente peruano Ollanta Humala | Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

“Seus pedidos de extradição feitos pelas autoridades brasileiras foram negados pelos tribunais locais, que consideraram que ambos os casos não envolviam crimes, mas, sim, exercício da liberdade de expressão. Também há outros casos, como o do deputado Eduardo Bolsonaro e de pessoas envolvidas com 8 de janeiro, que, aliás, tem mobilizado as grandes manifestações do Brasil todo pela anistia.”

Filipe Barros afirmou que países que receberam os brasileiros asilados não consideram a liberdade de expressão um crime. “Lula agora, ao asilar a senhora Nadine Heredia, diz ao mundo todo que o Brasil considera que não é crime a corrupção. Lamentável”, alertou.

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Fonte: Agência Brasil

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