Um dia, em 2006, Anthony Mandler recebeu uma ligação de Jay-Z sobre uma artista pop em ascensão que precisava de um videoclipe marcante para consolidar seu sucesso. A artista era Rihanna, e o clipe era para a música “Unfaithful”, uma inesperada e arrependida narrativa sobre infidelidade e inocência. Na época, a cantora lançava seu segundo álbum de estúdio, A Girl Like Me, que saiu apenas oito meses após seu disco de estreia, Music of the Sun (que acaba de celebrar seu 20º aniversário). “Unfaithful” foi a base sobre a qual Mandler e Rihanna passaram a construir conceitos cada vez mais cinematográficos — o que fariam ao longo de seis anos e 17 videoclipes.
“Com o tempo, ela foi desenvolvendo uma confiança muito distinta quando se tratava de visuais”, conta Mandler à Rolling Stone, em entrevista por Zoom, direto de Los Angeles. “Ela passou a entender as lentes. Passou a entender a linguagem do cinema de formas que não entendia no começo. Isso mudou a maneira como ela trabalhava com as pessoas, inclusive comigo.” Sempre havia um desejo constante de ir além. “Disturbia” mergulhou no gênero de terror, transmitindo uma intensa sensação de claustrofobia e perigo por meio de enquadramentos cuidadosamente planejados. “Russian Roulette” elevou a tensão com uma arma carregada, e, mais tarde, “Man Down” gerou controvérsia quando Rihanna puxou o gatilho.
“Uma das coisas mais incríveis de trabalhar com alguém ao longo de todos esses anos e de todos esses projetos”, diz Mandler, “é ver como essa pessoa cresce durante os anos formativos, dos 17 aos 30, e também acompanhar como o gosto musical muda, como a vida pessoal muda.” Alguns videoclipes são mais memoráveis — e mais arriscados — que outros, geralmente aqueles que definem carreiras, como “Only Girl (In the World)” ou “Diamonds”. Mas, segundo Mandler, “os vídeos que realmente se destacam são aqueles em que a gente basicamente disse: ‘F*da-se, vamos com tudo’.”
Ele completa: “Nunca penso ‘vamos trazer a antiga Rihanna de volta’. A gente sempre pensa: ‘Vamos continuar lapidando essa nova versão desse diamante’.” Mandler acredita que, se um dia Rihanna decidir voltar para a cena pop, ela teria capacidade de dirigir seus próprios videoclipes, mesmo que isso fizesse de “Diamonds” a última entrada no catálogo que construíram juntos.
Em homenagem ao 20º aniversário do álbum de estreia da superstar, o diretor relembrou os bastidores de oito de suas colaborações mais icônicas. “Rihanna foi certamente a pessoa mais importante daquela fase da minha carreira e dessa jornada”, afirma Mandler. “Amo o trabalho que fizemos, a forma como ela me permitiu ser, de certa maneira, o guardião e curador da imagem dela, e seu parceiro em levar as coisas para o próximo nível. Isso é raro de encontrar, e espero que os videoclipes façam um retorno, porque sinto que estão sendo deixados de lado agora. Espero que eles voltem.”
“Unfaithful” (2006)
“Unfaithful”, conta Mandler, começou com um telefonema de Jay-Z. “Acabamos de assinar com essa garota, Rihanna”, o diretor lembra de ouvir o fundador da Roc Nation dizer. “Ela é incrível. Preciso que você faça esse clipe porque estamos tentando posicioná-la no caminho certo. Precisamos de algo realmente cinematográfico e dramático que capture quem ela é.” Tendo passado recentemente por um término, Mandler se sentiu atraído pela narrativa emocional de amor e traição que o single do álbum A Girl Like Me trazia. “A forma como a música é interpretada e a dor na voz… parecia que alguém já tinha vivido muitas vidas”, diz ele. “Quando construí essa história de amor entre ela e o cara, era mais sofisticada do que alguém da idade dela normalmente entenderia. A maioria das garotas nessa fase fala de um amor jovem e fofo. Mas aqui, era um amor tumultuado.”
O clipe foi gravado em Nova York, usando um teatro off-Broadway como ponto de encontro para Rihanna — que tinha apenas 18 anos na época — e o homem com quem sua personagem vivia um caso fictício. Mandler a dirigiu da mesma forma que dirigiria uma atriz. “Estava nos movimentos do corpo dela, nas pontas dos dedos, na maneira como desviava o olhar”, lembra. “Foi a primeira gravação em que soubemos que poderíamos fazer algo incrível aqui. Eu e ela nos conectamos porque eu a vi como ela realmente era — e acho que muita gente não via.”
Rihanna também queria carregar um pedaço de casa com ela, enquanto sua carreira decolava, e desenhou a bandeira de Barbados na parede do teatro. Ela disse a Mandler: “Vou fazer isso em todos os vídeos, em tudo o que fizer.” A tradição não durou, mas a parceria criativa, sim. “No momento em que a música começou a tocar”, acrescenta o diretor, “eu e ela simplesmente tivemos uma conexão incrível.”
“Disturbia” (2008)
Um dia antes de Rihanna filmar “Disturbia” em Los Angeles, ela levou Mandler para almoçar. “Sentamos e ela disse: ‘Não está longe o suficiente’”, lembra o diretor. Refazer o conceito do clipe na última hora não era o ideal, mas a cantora tinha uma visão clara. “‘Vou pintar minhas unhas de preto’, ela disse. ‘Vou usar uma maquiagem no estilo Blade Runner. Meu cabelo vai ser assim.’”
Mandler também tinha suas próprias referências: videoclipes do Nine Inch Nails, o trabalho sombrio do fotógrafo Joel-Peter Witkin e temas macabros — mas tudo filtrado por um equilíbrio entre beleza e perigo. “Parecia um circo de aberrações, de certo modo, e ela era o centro de tudo”, diz o diretor. “Foi um grande passo para alguém como ela aceitar esse tipo de posição, assumir: ‘Eu não sou a garota da porta ao lado’.” O resultado foi tudo o que imaginaram e mais — evocativo, distinto, sombrio.
Quando o clipe ficou pronto, veio outra ligação. Dessa vez, da Def Jam. “Não vamos lançar isso. Está indo longe demais. Isso vai arruinar a carreira dela”, Mandler lembra de ouvir. “Isso gerou uma grande discussão sobre de quem era a decisão final.” Este já era o quinto vídeo que ele dirigia para Rihanna, e tinha visto como ela vinha se preparando para chegar até esse ponto. “Ela queria alcançar esse momento há anos, e finalmente tinha a música e a oportunidade para isso”, afirma.
Para convencê-la de que estavam no caminho certo, Mandler mostrou a Rihanna alguns dos videoclipes mais icônicos de Madonna, para demonstrar “o quanto ela estava à frente de seu tempo e como continuava empurrando os limites”. Rihanna sentia que estava pronta para dar o próximo passo visual na carreira — mesmo que tivesse que pagar pelo clipe do próprio bolso e que não houvesse mais volta. “Você não pode ir tão longe e depois recuar”, completa o diretor.
“Foi um período muito intenso, 24 horas insanas”, relembra Mandler. “Se bem me lembro, ela simplesmente apertou o botão e enviou. Ela assumiu o comando naquele momento. Eu apostei com a gravadora que esse seria o maior clipe da carreira dela. E, em menos de um dia, superou todos os outros.”
A faixa fez parte de Good Girl Gone Bad: Reloaded, versão estendida do terceiro álbum de Rihanna, que consolidou sua posição como uma força imbatível do pop. “Você precisa estar disposto a canibalizar quem você é para se manter à frente, senão vai ser substituído por outra pessoa”, diz Mandler. “Dividimos o crédito de direção porque ela se envolveu muito mais do que em qualquer outro vídeo. Ela assumiu a criação de forma inédita, porque acho que sabia que aquele era o momento em que iria mudar o rumo da própria carreira.”

“Rehab” (2008)
Justin Timberlake não é creditado oficialmente como artista convidado no single “Rehab”, do álbum Good Girl Gone Bad, mas recebeu um crédito pelo videoclipe. Ele co-escreveu e produziu a faixa ao lado de Timbaland e Hannon Lane, e depois se juntou a Rihanna no deserto para a gravação. “Era estranhamente futurista e distópico”, lembra Mandler. Suas referências, no entanto, eram mais clássicas, buscando refletir o poder estelar da dupla. “Nos inspiramos em Marilyn Monroe e Joe DiMaggio, esses casais históricos que, juntos, eram ‘um mais um igual a dez’”, diz o diretor. Ele também se inspirou na confiança marcante de Sharon Stone e Grace Jones.
“Já tínhamos passado por tudo com o Chris [Brown] naquele momento”, acrescenta Mandler. “Ela estava no controle da própria sexualidade e do empoderamento feminino — não precisava forçar nada. Ela podia pegar um homem e usá-lo como um acessório, empurrá-lo, jogá-lo sobre um carro. Ela era a alfa. E foi divertido trabalhar isso.” Timberlake ainda surfava o auge do sucesso do álbum FutureSex/LoveSounds quando “Rehab” foi lançado. “Justin estava no topo naquele momento, era uma estrela gigantesca”, lembra Mandler. “Explorar a sexualidade dele, sua confiança e masculinidade, e depois ver os dois interagindo — porque ambos são alfas, mas existe uma dança bonita entre eles — você consegue sentir a tensão no ar.”
Parte desse clima quente também vinha do fato de Timberlake estar vestido com roupas de motoqueiro no deserto, enquanto Rihanna trocava entre cinco figurinos diferentes. Mas Mandler ressalta que a fricção evidente vinha, na verdade, da própria música: “Você sente que aconteceu algo traumático entre aquelas duas pessoas. Há tensão na forma como eles interagem, mas não é uma briga explícita. É subversivo.”

“Russian Roulette” (2009)
Para Mandler, “Russian Roulette” é “um dos trabalhos mais subestimados” da videografia de Rihanna. Ela já havia lançado baladas como singles antes, como “Take a Bow” e “Hate That I Love You” — cujos clipes também foram dirigidos por ele. Mas, como primeiro single do álbum Rated R, esse tinha uma atmosfera muito mais tensa e sombria. “É como um estranho hospital-prisão psiquiátrico e esse jogo de roleta-russa — amor, perdas e os riscos emocionais que você assume com alguém”, explica Mandler. “A forma como a música foi construída… você ouve o tambor do revólver girando e consegue escutar a bala entrando na arma.”
Suas referências visuais incluíam o film noir, além de elementos do cinema russo e do cinema alemão expressionista. “Eu sempre tentava enfatizar a força dela como atriz, sua capacidade de transmitir emoções complexas”, diz o diretor.
Contracenando com Rihanna está Jesse Williams, que havia acabado de entrar em Grey’s Anatomy como o Dr. Jackson Avery. “Ele era muito novo. Um cara lindo, equilibrado, inteligente”, lembra Mandler. “Assistir aos dois passando a arma de um para o outro criava uma tensão incrível.” Enquanto isso, Rihanna narra a cena sombria, cantando:
“Reze por si mesma / Ele diz, feche os olhos, às vezes isso ajuda / E então eu tenho um pensamento assustador / Que ele estar aqui significa que ele nunca perdeu.”
A música deu a Mandler o cenário perfeito para expandir a narrativa. No clipe, vemos Rihanna enfrentando um carro que corre em sua direção, e mais tarde sangrando debaixo d’água quando é atingida por uma bala. “Minha linguagem, em tudo o que faço, sempre foi construir personagens e histórias”, afirma o diretor. “E quando você tem músicas tão poderosas para trabalhar, isso te dá muita liberdade para arriscar.”

“Te Amo” (2010)
Quando “Te Amo” foi lançado como o último single de Rated R, Rihanna já havia alcançado um novo patamar de estrelato, ultrapassando os limites do pop tradicional. O álbum teve seis singles — incluindo “Hard”, “Wait Your Turn”, “Rude Boy” e “Rockstar 101” — quase metade do disco. Rihanna extraiu tudo o que podia de Rated R, então fazia sentido que tudo terminasse com uma nota de drama gótico. “A música era muito sensual e pedia para ser essa linda história de amor”, diz Mandler. “Te Amo” conta uma narrativa de amor não correspondido entre Rihanna e outra mulher, interpretada no clipe pela modelo Latisha Costa. “Havia uma atração natural e uma tensão evidente entre elas”, acrescenta o diretor. “Quando você começa a passar mais tempo na Europa, começa a entender melhor a definição de sexualidade por lá. Você percebe que existe uma perspectiva diferente sobre como as pessoas processam seus sentimentos.”
O clipe de “Te Amo” foi filmado em um castelo-château na França, com fumaça extra injetada no ambiente para criar uma atmosfera de surrealismo romântico. “Você não esquecia que era uma história de amor entre duas mulheres, mas isso trazia uma camada artística que permitia enxergar a beleza da relação, que era o que queríamos”, explica Mandler. “Não era uma declaração política. Não havia a ideia de: ‘Isso vai gerar muita publicidade, isso vai ser bom pra gente’. Foi muito natural — era o que ela sentia vontade de fazer naquele momento.”
Ele compara as cenas de sedução entre Rihanna e Costa a marcas icônicas deixadas na cultura pop por artistas como Madonna. “Foi tudo muito honesto, e acho que não havia nenhuma tentativa de provocar ou chamar atenção”, diz Mandler. “Alguns artistas fazem isso para gerar polêmica, mas não acho que tenha sido o caso aqui.”

“Only Girl (In the World)” (2010)
Com o álbum Loud, Rihanna deixou a escuridão de Rated R para trás e abraçou a luz. “Only Girl (In the World)” marcou o início de uma das eras mais reconhecíveis da história do pop, com um impactante tom de vermelho. “Foi meio que um retorno à feminilidade e à leveza dela, de certa forma”, explica Mandler. “Há algo de muito juvenil nesse clipe, mas feito agora através da lente de ‘Disturbia’ e ‘Russian Roulette’.”
Seguindo o conceito do álbum, Rihanna é a única pessoa presente no clipe, dançando com confiança por paisagens vastas e saturadas, com uma energia livre e despreocupada. “Queríamos trazer uma sensação de feminilidade e diversão, mas ainda passando pelo filtro Rihanna”, diz o diretor. “É daí que vêm aquelas imagens editoriais, surreais e esteticamente fortes. Colorimos quadro a quadro para tornar a paisagem vermelha e criar a sensação de um sonho pop exagerado.”
O maior desafio foi manter o cabelo vermelho icônico de Rihanna em segredo durante as filmagens. “Ninguém podia saber sobre o cabelo novo, e foi muito difícil porque os paparazzi a seguiam o tempo todo”, lembra Mandler. O clipe foi gravado em um local privado perto de Los Angeles, e Rihanna era transportada em uma van escura para evitar flagras. “Na noite em que lançamos o clipe, pensei: quem tiver comprado o estoque de tinta vermelha na CVS vai ficar rico, porque você vai ver milhares de adolescentes tingindo o cabelo — e foi exatamente o que aconteceu”, conta o diretor.
“Ela é brilhante em mudar de fase. Todo mundo já tinha copiado o corte curto de Disturbia, o couro, a estética do disco e feito disso um estilo próprio. Para ela, era como: ‘Ok, e agora, como eu mudo isso de novo? Como sigo por outro caminho?’ A ‘California girl de Coachella’, mas vista através da lente da Rihanna, foi simplesmente genial.”

“Man Down” (2011)
Rihanna e Mandler viajaram para a Jamaica para gravar o clipe de “Man Down”, um vídeo impactante e perturbador que começa com o disparo de uma arma. “Eu escrevi o conceito pela perspectiva de uma mulher que foi atacada e abusada, e que busca vingança”, explica o diretor. A cena de abertura mostra Rihanna atirando em um homem no meio de uma estação de trem, com lágrimas nos olhos. “Você começa assistindo ela cometer esse ato, mas depois recomeça a narrativa, mostrando sua inocência e a perda dessa inocência”, acrescenta. “A pior coisa que se pode fazer é tirar isso de alguém.”
Antes, ela era apresentada como uma garota tranquila, quase “a menina da porta ao lado”, mas, após ser seguida por um homem na saída de uma festa e violentada em um beco escuro, sua personagem se volta para a violência. “Never thought I’d do it / Whatever happened to me?” (“Nunca pensei que faria isso / O que aconteceu comigo?”), canta Rihanna.
“Foi um clipe poderoso, e a música pedia coragem para fazer isso”, diz Mandler. “Com tudo o que Rihanna tinha vivido com o Chris [Brown], essa era uma canção profundamente dolorosa. Queríamos ver até onde poderíamos ir, testar os limites de novo.” Houve resistência interna, semelhante ao que aconteceu com “Disturbia”, mas essa era uma situação diferente. Grupos como Mothers Against Violence e o Parents Television Council chegaram a pedir que o clipe fosse banido, mas a BET se recusou a retirá-lo da programação.
“Pareceu polêmico porque era a mulher — e não o homem — quem estava buscando vingança”, explica Mandler. “Se fosse o irmão dela que tivesse feito isso, diriam: ‘Ok, justiça das ruas, tudo bem’. Mas, porque foi ela, gerou essa enorme controvérsia. Parte disso tem a ver com o desconforto de ver mulheres se sentindo à vontade para se defender.”
Durante toda a reação negativa, Mandler bateu o pé sobre a importância do contexto na história. “Esse era o ponto do vídeo — não que ela atirou no homem, mas o motivo: ele a atacou e provavelmente mereceu o que aconteceu com ele”, diz. “Muitas pessoas não dizem nada e precisam carregar esse trauma em silêncio. Queríamos falar sobre isso.”
O diretor acredita que o legado da música e do clipe está justamente no seu potencial de “inspirar as pessoas a falar e não se calar”. Apesar das críticas, ele explica: “Não é um incentivo para que garotas saiam por aí pegando armas e atirando nas pessoas — é uma metáfora sobre recuperar o seu poder.”

“Diamonds” (2012)
Depois de seis anos de colaboração, Rihanna e Mandler chegaram a “Diamonds”, o primeiro single do álbum Unapologetic, o sétimo da cantora. “Nós nos entendíamos muito bem, e ela tinha um controle tão grande sobre a própria arte e sobre si mesma que eu podia ser muito mais artístico com ela”, conta o diretor. Eles já haviam experimentado de tudo juntos, mas a música, por si só, era um lançamento que marcaria a carreira.
No vídeo, Mandler trabalhou com várias analogias para o amor. “Os dois cavalos são amantes na forma como interagem; a égua, que se levanta, representa poder”, explica. “O quarto destruído que vai se recompondo aos poucos… cada imagem era uma metáfora sobre o amor, que é essa relação intrínseca entre beleza e caos.”
“Diamonds” também marcou a última colaboração da dupla. Eles não trabalhavam juntos há um tempo, e houve complicações de agenda que quase fizeram Rihanna perder a icônica cena ao pôr do sol, mas conseguiram encaixar tudo. Hoje, o clipe continua sendo o mais assistido da carreira da cantora, com mais de 2,4 bilhões de visualizações no YouTube.
“Era o controle que ela tinha sobre a própria voz e a tensão que transmitia ao cantar”, diz Mandler. “Ninguém poderia ter feito aquilo além da Rihanna. Não teria a mesma profundidade, nem a mesma ressonância. Fazer clipes com planos longos, momentos simples, mas tão carregados de significado… só ela poderia fazer isso. Foi a culminação de todos aqueles anos, como se estivéssemos nos preparando para esse momento.”

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Fonte: rollingstone.com.br