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As 20 melhores músicas de Ozzy Osbourne, segundo Rolling Stone


Após uma nota de guitarra suspirante e uma voz robótica proclamando “Eu sou o Homem de Ferro”, Osbourne narra uma história de terror de ficção científica sobre um monstro de metal abandonado neste sucesso do álbum Paranoid, do Sabbath. “É sobre um cara que inventou uma máquina do tempo, viaja pelo tempo e descobre que o mundo vai acabar”, disse Osbourne em 1970, explicando as letras do baixista Geezer Butler. “Ao voltar, ele se transforma em ferro e as pessoas não o ouvem; elas acham que ele não é real. Ele fica meio maluco e decide se vingar matando pessoas. Ele tenta fazer o bem, mas no final se transforma em mal.” A força da música vem do riff de guitarra pesado de Tony Iommi, mas é a tristeza na voz de Osbourne enquanto ele canta “Ninguém o quer, eles apenas viram a cabeça/Ninguém o ajuda, agora ele tem sua vingança”, que a tornou um clássico instantâneo. — Kory Grow

A balada para piano “Changes”, de 1972, do Black Sabbath, é uma música bastante atípica para a banda, mas começou de uma forma bem típica: Tony Iommi cheirando cocaína tarde da noite e mexendo em uma melodia. Isso foi no piano no salão de baile de uma enorme mansão em Bel Air que eles usaram durante a gravação do Vol. 4, e Ozzy por acaso ouviu o que ele estava fazendo. “Eu cantarolei uma melodia por cima”, escreveu em seu livro de memórias, I Am Ozzy, “e Geezer [Butler] escreveu uma letra de partir o coração sobre o término de Bill [Ward] com sua esposa na época. Achei a música brilhante desde o momento em que a gravamos.” Nunca foi lançada como single, mas se tornou uma das favoritas dos fãs e o primeiro sinal de que Ozzy tinha mais alcance como artista do que os críticos suspeitavam. O Sabbath tocou a música apenas algumas vezes em 1972 e 1973 porque ela era muito diferente de tudo o mais em seu catálogo, mas em 2003, Ozzy a regravou como um dueto com sua filha Kelly durante o auge da Osbournemania. — AG

Black Sabbath, “Sabbath Bloody Sabbath” (1973)

O Black Sabbath escreveu seu quinto álbum, Sabbath Bloody Sabbath, em um castelo mal-assombrado, o que explica por que Ozzy Osbourne soa terrivelmente possuído, enquanto grita sua vingança contra todos que duvidaram dele. Até mesmo as partes doces e suaves da música-título mostram Osbourne reclamando dos mentirosos, tudo levando a um fogo infernal e estridente: “Sabbath, Bloody Sabbath/Nada mais a fazer”, ele uiva. “Viver só para morrer/Morrer só por você.” “Isso, para mim, foi o ápice do Black Sabbath“, disse Osbourne em 2004. “Também descobri, como cantor, que a pessoa com quem harmonizar é você mesmo — não há ninguém que soe mais como você que você.” — KG

“I Don’t Know” (1980)

“I Don’t Know” abre com o som de um gongo gravado ao contrário, o que resulta numa introdução perfeitamente desorientadora para uma canção sobre confusão. “Quando as pessoas fazem sucesso, começam a virar filósofos clandestinos”, disse Osbourne certa vez ao Planet Rock. “Não sou esse tipo de cara, sou um roqueiro disléxico, então ‘I Don’t Know’ sou eu dizendo: ‘Não me façam perguntas, eu não sei.’” “Você tem que acreditar em alguém”, ele canta sobre um riff de guitarra nítido, “Perguntando quem está certo/Me perguntando quem seguir/Não me pergunte, eu não sei. ” A faixa abriu o álbum solo de estreia do cantor, Blizzard of Ozz, e com a interpretação de Osbourne de algumas letras especialmente ao estilo de Lennon, juntamente com um solo de guitarra pirotécnico de Randy Rhoads, deu o tom perfeito para o resto de sua carreira. — KG

“Crazy Train” (1980)

Todos a bordo!“Crazy Train” foi o primeiro sucesso solo de Ozzy Osbourne e a introdução perfeita para sua carreira depois do Black Sabbath. Com um riff de guitarra rápido e pesado de Randy Rhoads e letras sobre sentir a frustração da Guerra Fria e clamando por paz pelo baixista Bob Daisley, Osbourne se livrou das pesadas botas de chumbo de sua banda anterior e forjou um novo tipo de metal que era distintamente dos anos 80. Sua voz soa otimista e cautelosa enquanto ele canta a linha de abertura, “Louco, mas é assim que acontece”, antes de deixá-la escalar para sua histeria lamentosa característica no refrão, “Feridas mentais ainda cicatrizando”. “Quando fizemos ‘Crazy Train’, eu sabia que tínhamos algo bom”, disse Osbourne certa vez ao Planet Rock. “Foi uma época mágica.” — KG

“Mr. Crowley” (1980)



Fonte: rollingstone.com.br

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