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Apesar do clima (e público) frio, Burna Boy esbanja carisma e talento no The Town


Com um dia dominado por artistas do trap, especialmente os cantores do Palco Skyline, Damini Ebunoluwa Ogulu, mais conhecido como Burna Boy, trouxe um frescor ao The Town com seus trabalhos que passeiam por afrobeat, reggae e R&B. Justamente este leque musical casa muito com um show, ainda mais com uma banda completa com backing vocals, trompete, saxofone, bateria e tambores.

Apesar da maioria do público estar no aguardo das sensações do trap Travis Scott e Don Toliver (e isso até ficou evidente), o cantor nigeriano não se intimidou e esbanjou carisma ao longo de seu setlist, que teve cerca de 1h de duração. Em certos momentos, ele interagia diretamente com a galera, pedia para abrir rodinhas, pular e mexer o máximo possível, mas causou certo estranhamento, na reta final, quando pediu para as pessoas, “homens, mulheres e qualquer outro no meio”, para tirar as camisas e balançar no ar. 

Quanto ao setlist, os fãs mais fiéis podem ter se decepcionado com a escolha do artista em não incluir canções de trabalhos iniciais, como L.I.F.E – Leaving an Impact for Eternity (2013), On a Spaceship (2015) e Redemption (2016).

Apesar de não focar tanto nos trabalhos mais antigos no setlist, Burna Boy mostrou grande refinamento artístico com o recente No Sign of Weakness, disco de estúdio lançado em julho de 2025, e seus outros dois álbuns mais recentes, I Told Them… (2023) e Love, Damini (2022).

Outro elemento de destaque da apresentação de Burna Boy no The Town foi sua presença de palco, que dialoga e sincroniza muito bem com o ritmo dançante de muitos de seus trabalhos. Talvez, tivesse sido mais interessante se ele fosse o artista entre os shows de Don Toliver (20h30) e Travis Scott (23h15), o que daria uma boa quebra entre esses outros dois artistas.

Nesta celebração da música africana e de uma carreira de mais de 10 anos, Damini conseguiu traduzir ao público brasileiro suas músicas, principalmente com os elementos de afrobeat e reggae, e o espírito de um festival de música.

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Fonte: rollingstone.com.br

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