Caso aconteceu em junho de 2024 e teve uma grande repercussão nacional
O empresário Tiago Gomes de Souza, acusado de matar o idoso Cesar Fine Torresi com uma voadora no peito, será julgado por júri popular. A decisão foi tomada pela Vara do Júri e Execuções de Santos e mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, em segunda instância.
Em decisão divulgada na última terça-feira (26), o desembargador Hugo Maranzano avaliou que Tiago assumiu o risco de homicídio, afastando o argumento de defesa de que teria agido em um momento de raiva.
O advogado de Tiago, Eugênio Malavasi, estuda apresentar um recurso.
Entenda o caso
Em 6 de junho de 2024, Cesar estava atravessando uma rua com seu neto de 11 anos entre os carros, enquanto o semáforo estava fechado. O agressor dirigia em alta velocidade e freou bruscamente perto da vítima.
Diante da situação, o idoso se apoiou no carro do acusado. Em resposta, Tiago saiu do veículo e desferiu um chute no peito da vítima, deixando-o desacordado. O incidente ocorreu no bairro da Aparecida, em Santos.
Cesar foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Leste, mas faleceu. O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal seguida de morte na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.
Habeas Corpus negado
Algumas semanas após o ocorrido, Tiago teve seu pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Hugo Maranzano, da 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Fonte: Diário do Litoral