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A soja está mais uma vez mista na Bolsa



No entanto, a influência positiva das negociações foi limitada




No entanto, a influência positiva das negociações foi limitada – Foto: Divulgação

A soja fechou a sessão desta quarta-feira (24) com variação mista na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciada por condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos e expectativas comerciais positivas. De acordo com a TF Agroeconômica, os contratos mais curtos perderam força ao final do pregão diante da ausência de demanda chinesa pela nova safra americana 2025/26, mesmo com o avanço inicial puxado pela valorização do óleo de soja e anúncios de acordos comerciais.

O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, encerrou com baixa de 0,45%, ou 4,25 cents por bushel, a US$ 10,05. O vencimento de setembro caiu 0,30%, para US$ 10,05/bushel. O farelo de soja para agosto recuou 0,66%, fechando a US$ 272,00 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja avançou 0,92%, atingindo US$ 56,14 por libra-peso.

A valorização do óleo e os acordos anunciados pelos EUA com Japão e Filipinas deram impulso inicial ao mercado. As Filipinas, segundo dados do USDA, devem importar cerca de 3,4 milhões de toneladas de farelo de soja em 2025/26, o que pode ajudar os Estados Unidos a escoar seus excedentes, especialmente diante das incertezas nas compras chinesas. Esse dado foi considerado altista pelos analistas.

No entanto, a influência positiva das negociações foi limitada pelo ceticismo em torno dos desdobramentos dos acordos e pelo avanço da safra norte-americana, favorecida por clima adequado no cinturão agrícola. Além disso, o mercado acompanha com atenção a escalada de tensões tarifárias entre Estados Unidos e União Europeia, com novo marco previsto para 1º de agosto, o que pode gerar impactos no comércio global.


 





Fonte: AGROLINK

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