Sabrina Carpenter, cantora pop vencedora do Grammy e que chegou ao topo das paradas americanas com o álbum Short n’ Sweet (2024), vem enfrentando e rebatendo novas críticas no que se refere ao modo como aborda o tema “sexo” em sua carreira.
Mais especificamente, a artista de 26 anos, que começou sua trajetória no canal Disney Channel e atualmente é um dos nomes mais comentados da indústria americana, tem sido constantemente acusada de “só cantar sobre sexo”.
Capa da nova edição da Rolling Stone EUA e com novo disco, Man’s Best Friend, previsto para 29 de agosto, Sabrina ironizou tais detratores:
“É sempre tão engraçado para mim quando as pessoas reclamam. Elas dizem: ‘Tudo o que ela faz é cantar sobre isso’. Mas essas são as músicas que vocês popularizaram. Claramente vocês amam sexo. Vocês são obcecados por isso. Está no meu show.”
Uma das principais críticas recai sobre “Juno”. Nessa música, Sabrina Carpenter canta sobre a atração que sente por um determinado homem, fazendo-a ter vontade de engravidar dele.
Críticos e haters acusam a cantora de fazer poses obcenas no show enquanto canta a letra desse hit. Um trecho diz: “Quer experimentar algumas posições safadinhas? Você já tentou essa?”.
Sabrina minimiza a coreografia da canção e alega que não pode impedir que os vídeos mais sensuais dos shows viralizem nas redes sociais. Ela afirma:
“Há muito mais momentos além das posições em ‘Juno’, mas esses são os que vocês postam todas as noites e comentam. Eu não consigo controlar isso.”
Sabrina Carpenter alvo de machismo
Segundo a artista, ela é mais uma dentre tantas mulheres vítimas de comentários machistas e de misoginia, seja na internet ou na vida real, no dia a dia. Sabrina se mostra espantada com a quantidade de ataques a celebridades do sexo feminino, não só na música, mas em todas as áreas do entretenimento.
Ela reflete:
“Realmente sinto que nunca vivi em uma época em que as mulheres foram tão criticadas e examinadas em todos os aspectos. Não estou falando apenas de mim. Estou falando de todas as artistas femininas que estão fazendo arte agora. Estamos em um momento tão estranho, em que você pensaria que se trata do poder feminino e de mulheres apoiando mulheres, mas, na realidade, no segundo em que você vê uma foto de alguém usando um vestido em um tapete, você tem que dizer tudo o que há de maldoso sobre isso nos primeiros 30 segundos.”
Artista já rebateu trio de produtores por crítica
Em janeiro de 2025, quanto os produtores ingleses Mike Stock, Matt Aitken e Pete Waterman, conhecidos como Stock Aitken Waterman (SAW), criticaram a “sensualidade” supostamente exagerada de Sabrina Carpenter, ela rebateu em declaração ao The Sun:
“Minha mensagem sempre foi clara. Se você não consegue lidar com uma garota que é confiante em sua própria sexualidade, não venha aos meus shows. Pessoas tentam envergonhar artistas femininas desde sempre. Nos anos 2000 foi Rihanna, nos anos 1990 foi Britney Spears, nos anos 1980 foi Madonna— e agora sou eu.”
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Fonte: rollingstone.com.br