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A cantora revelação do metal que abrirá shows do Linkin Park no Brasil


Os três shows do Linkin Park no Brasil terão uma atração internacional, também dos Estados Unidos, na abertura. A cantora Poppy sobe ao palco antes do grupo liderado por Mike Shinoda em Curitiba (05/11 – Estádio Couto Pereira), São Paulo (08/11 – Estádio MorumBIS) e Brasília (11/11 – Arena BRB Mané Garrincha) recebem as atrações.

Nome artístico de Moriah Rose Pereira, Poppy tem hoje 30 anos de idade. Nasceu em Boston, mas foi criada entre Nashville e Los Angeles. Iniciou sua carreira no YouTube, inicialmente como criadora de conteúdo, para depois se enveredar para a música de modo convencional, com o EP Bubblebath em 2014.

Não demorou até que a artista chamasse atenção da gravadora Island Records, com a qual assinou em 2015. Seu álbum de estreia, Poppy.Computer, saiu em 2017. Desde então, saíram mais cinco discos — Am I a Girl? (2018), I Disagree (2020) Flux (2021), Zig (2023), Negative Spaces (2024) —, além de singles e parcerias com nomes como Knocked Loose, Babymetal e, mais recentemente, Amy Lee (Evanescence) e Courtney LaPlante (Spiritbox).

Com mais de 4,6 milhões de ouvintes mensais no Spotify e uma série de vídeos que ultrapassaram os milhões de visualizações no YouTube, Poppy se notabilizou por fundir rock e metal alternativo com influências eletrônicas e industriais. A visita ao Brasil será a segunda em sua carreira: em outubro de 2024, ela esteve no festival Knotfest Brasil, realizado em São Paulo.

A performance, todavia, dividiu opiniões. Em texto publicado no site IgorMiranda.com.br, o jornalista Thiago Zuma avaliou:

“Vestida com um avental branco e sexy, a artista cantava — ou dublava? — mais preocupada em se manter sincronizada com o turbilhão de vocais e outros instrumentos pré-gravados executados no sistema de som. […] As músicas cativaram, alternando pop (‘Crystalized’) com um metal de influência alternativa (‘Lessen the Damage’) e industrial (‘Sit/Stay’), ou tudo misturado (‘X’). Apesar disso, houve pouco de interação da americana além de breves acenos ao público.”

Linkin Park no Brasil

Já o Linkin Park, agora com Emily Armstrong no vocal e Colin Brittain na bateria, realizou duas apresentações também na capital paulista, em novembro do ano passado, no exato fim de semana em que seu novo álbum, From Zero, foi lançado. À época, a nova formação havia realizado poucos shows — situação diferente da atual, pois uma longa turnê promovendo o disco tomou forma ao longo de 2025.

Em relação a uma das performances na capital paulista, o jornalista Felipe Fiuza, da Rolling Stone Brasil, publicou:

“Se ainda tinha alguém que duvidava que o Linkin Park ainda tinha gás, e que uma nova vocalista seria um tiro no pé, errou. E errou feio. O grupo segue mais vivo do que nunca e essa apresentação lavou a alma de todo mundo que estava sedento por ver de novo uma banda que nunca deveria ter parado. Além de ser um tapa na cara dos machistas e puristas ao redor do globo.”

Os ingressos para as três datas no Brasil seguem à venda pelo site Ticketmaster.

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pós-graduado em Jornalismo Digital. Começou em 2007 a escrever sobre música, com foco em rock e heavy metal. É colaborador da Rolling Stone Brasil desde 2022 e mantém o site próprio IgorMiranda.com.br. Também trabalhou para veículos como Whiplash.Net, revista Roadie Crew, portal Cifras, site/canal Ei Nerd e revista Guitarload, entre outros. Instagram e outras redes: @igormirandasite.





Fonte: rollingstone.com.br

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