Há muito tempo escutamos falar sobre a possibilidade (e na opinião de alguns) a necessidade do Santos FC tornar-se SAF ( Sociedade Anônima de Futebol ).
Já diria o poeta “vamos começar do ínicio”.
O que a SAF tem de diferente?

Ela atrai mais investidores, uma vez que todo dinheiro depositado no Clube será feito em busca de retorno esportivo e financeiro. Profissionalização da gestão e responsabilidade financeira, além de entregar maior possibilidade de lucratividade.
Alguns Clubes no Brasil já aderiram ao modelo de Sociedade Anônima de Futebol, por exemplo: América/MG, Bahia, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Vasco da Gama e outros. Mas no Santos esse tema se torna um assunto assustador para muitos e das mais diferentes formas. Medo de não entender o que é e o que está por vir é o principal deles.
Recentemente o Estatuto Social do Santos Futebol Clube passou por alterações para que pudesse se adequar a adesão de uma SAF. Porém mais recentemente, especula-se que uma nova alteração estatutária será feita para que novamente o Clube possa “ouvir e receber” propostas de investidores.
Isso pegou muitos daqueles que cobrem o alvinegro praiano diariamente de surpresa. Haja visto que era dado como assunto resolvido.
Recentemente um diretor do Santos disse que será feita uma votação para nova alteração estatutária que dentre outros tantos temas ( e aqui é que mora o perigo ) envolverá mais uma vez adequação das normas internas para SAF.
Nas imagens abaixo, é possível ver trechos do atual estatuto onde diz que a limitação de 49% das ações ficam limitadas ao patrimônio e não ao futebol. E aqui cabe mais uma breve explicação, todas as SAFs negociadas até então no Brasil, comercializaram o departamento de futebol e não as propriedades de tais instituições. Exemplos: o Cruzeiro só transferiu as Tocas da Raposa I e II à SAF um ano depois dela ser constituída pelo valor contábil de R$ 209 milhões por serem garantias das renegociações de pendências tributárias e trabalhistas do clube social com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Como a SAF efetua os pagamentos por ordem do clube social e eram necessárias garantias para obtenção de descontos nas dividas, ocorreu essa transferência patrimonial do clube social para a SAF.
A SAF do Vasco não é dona de São Januário, por exemplo, que pertence ao clube social.
Qualquer negociação que envolva patrimônio tem uma avaliação distinta e pode ocorrer por acerto entre o clube social e a SAF. Por isso, para evitar dilapidação patrimonial e diante do que já se via no Cruzeiro, cuja transformação em SAF foi em abril de 2021 e essa transação das Tocas da Raposa tendo ocorrido em maio de 2022, o atual estatuto (votado em 06/11/2022) do Santos contém a trava do Artigo 5o Parágrafo 4o.


O que resta ao torcedor santista e principalmente ao sócio do Clube é aguardar o que está por vir. Pois o que está por vir ainda é desconhecido.
Especula-se que a votação para a alteração estatutária será em bloco, ou seja, quem votar aprovará tudo o que estiver sendo proposto ou recusará tudo de forma igual. Afinal, daria muito trabalho fazer tópico por tópico. Porém não entendo a pressa em apurar algo que será tão decisivo para o futuro do Santos FC.
Aquele velho ditado “a pressa é inimiga da perfeição” e de certa forma me parece muita afobação para tratar de um assunto tão denso, complicado e delicado.
Tu acredita que o Santos tem condições de seguir sem ser SAF?
Acha que realmente necessitam alterações no estatuto do Clube?
Comente à vontade!
É como eu sempre digo: feito é melhor que perfeito!
Beijo pra quem é de beijo, abraço pra quem é de abraço.
Não desistam do Santos!
Chegou até o final desse texto então bora dar aquela moral tocando aqui neste link e se inscrevendo no meu canal no YouTube, onde diariamente faço lives abordando o maior alvinegro do mundo.
Te espero lá…