Exploração pode gerar milhões em royalties para a cidade
A Petrobras identificou indícios de petróleo e gás natural no bloco Aram, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 4-BRSA-1395-SPS está situado a 245 km da costa santista, com profundidade de 1.759 metros.
A estatal detém 80% de participação no consórcio que opera o bloco, enquanto os outros 20% pertencem à CNPC (China National Petroleum Corporation).
Próximos passos da exploração
A operação prossegue agora com a perfuração até a profundidade prevista, para analisar as condições dos reservatórios detectados. A confirmação da presença de hidrocarbonetos foi feita por meio de perfis elétricos, indícios de gás e amostras de fluido, que serão analisados em laboratório.
O bloco Aram foi arrematado na 6ª rodada de licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em março de 2020, sob o regime de Partilha de Produção. O contrato é gerenciado pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.).
Impacto econômico para Santos
A futura exploração de petróleo e gás no local pode render milhões de reais anualmente para a Prefeitura de Santos, por meio de royalties e participações especiais.
Segundo a legislação, esses recursos devem ser preferencialmente investidos em:
✅ Educação (50%)
✅ Infraestrutura, incluindo saneamento básico e abastecimento de água
✅ Projetos de preservação ambiental
Os royalties são pagos mensalmente pela empresa responsável pela extração, enquanto as participações especiais são recolhidas a cada trimestre.
A Petrobras ainda não informou a previsão para o início da produção no local.
Fonte: Diário do Litoral