O Tribunal Superior do Trabalho (TST) rescindiu o contrato para a construção de uma sala VIP com recursos públicos no aeroporto de Brasília. O próprio presidente do TST, Vieira de Mello Filho, anunciou o fim do negócio pela Corte.
“Foi uma decisão unânime do tribunal. Considero uma página virada”, declarou o presidente do TST, em entrevista exclusiva ao colunista do Uol Carlos Juliano Barros.
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O projeto, avaliado em R$ 1,5 milhão, criaria uma área exclusiva para os 27 ministros, que contariam também com transporte direto até os aviões.
O espaço contaria com 44 metros quadrados e decoração de piso de granito, copa e banheiros privativos. O TST foi procurado para confirmar a informação e comentar a decisão, mas ainda não retornou.
TST queria evitar contato
Ao jornal Folha de S. Paulo, o TST afirmou que os ministros no aeroporto poderiam sofrer a “aproximação de indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes, o que aumentava significativamente os riscos evitáveis para essas autoridades”.
A apuração apontou que o TST gastaria R$ 30 mil mensais apenas pelo aluguel do espaço onde a sala VIP exclusiva dos ministros seria instalada no terminal, além de uma taxa extra de R$ 2.639,70 referente ao rateio de despesas.
Fonte: Revista Oeste