PUBLICIDADE

A banda de metal que gerou revolta por ter ‘matado’ Trump em show


A banda de heavy metal Gwar tem sido alvo de críticas por perfis de direita nas redes sociais após se apresentar no festival Riot Fest, em Chicago, nos Estados Unidos.

O grupo gerou revolta ao “matar” o presidente Donald Trump em encenação no palco. Em outra parte do show, o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), também foi “assassinado”.

Curiosamente, a interpretação é feita há anos. Existem registros mostrando número similar em 2018. Veja vídeo recente abaixo.

De acordo com postagens que criticaram o Gwar, a banda promove a “normalização da violência”. Perfis ligados ao movimento Make America Great Again (MAGA), que foi slogan de campanha de Trump, afirmaram (via NME):

“Isso não é ousado, é grotesco e imprudente, e normaliza a violência contra uma pessoa real. Isso não está certo. O Riot Fest e o Gwar cruzaram um grande limite.”

Outro acrescentou:

“A esquerda está realmente doente.”

No TikTok, o perfil Libs, ligado ao Partido Republicano, condenou a encenação da banda:

“Artistas do Riot Fest em Chicago, Illinois, simularam o estripamento sangrento do presidente Trump no palco enquanto a multidão aplaudia. Isso é incitação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo. Os democratas não conseguem se conter. Eles adoram promover a violência.”

O que diz o Gwar

Fundado em 1984 em Richmond, Virginia (EUA), o Gwar se notabilizou por se apresentar ao vivo com fantasias de monstros e abordar temas como violência, drogas, sexo e política de forma satírica.

Segundo o vocalista Blöthar The Berserker, acusá-los de incitar a violência é uma interpretação errada da proposta da banda. Ele disse à Billboard:

“A ideia de que o Gwar está normalizando a violência é patentemente absurda. Não somos milionários com medo do que as pessoas vão dizer quando virem o que fazemos… Somos um grupo de artistas que faz arte, e a ideia é que o que fizemos é normalizar a violência… Não há nada de normal na violência que acontece em um show do Gwar.”

O frontman do Gwar completou:

“É um desenho animado, é Looney Tunes… É uma tentativa de transformar a violência em um espetáculo e mostrar o absoluto absurdo da humanidade. É isso que o Gwar é, é absurdo. Dizer que está normalizando a violência é realmente exagerado.”

Festival se pronuncia

O festival Riot Fest também se manifestou e saiu em defesa da banda, comemorando que “idiotas da internet” estão apenas oferecendo publicidade gratuita ao evento:

“As pessoas mais idiotas da internet ainda estão bravas hoje em dia. Adoro. Contanto que continuem postando aquele vídeo incrível e mencionando nosso nome para publicidade gratuita, é uma vitória para mim.”

+++ LEIA MAIS: Bruce Springsteen detona Trump em entrevista e pede novo impeachment
+++ LEIA MAIS: A música do Creedence que Trump não entendeu de jeito algum, segundo John Fogerty
+++ LEIA MAIS: Dave Grohl quase se juntou à banda ‘de monstros’ GWAR; entenda





Fonte: rollingstone.com.br

Leia mais

PUBLICIDADE