O Congresso e o governo dos Estados Unidos negociaram o adiamento de uma nova taxa de US$ 250 (cerca de R$ 1.330) para emissão do visto americano, que deveria entrar em vigor no dia 1º de outubro.
O anúncio foi feito pela U.S. Travel Association, representante do setor de turismo nos Estados Unidos, no início desta semana. De acordo com a entidade, a medida é temporária e há uma pressão para que ela seja revogada.
A cobrança adicional para emissão do visto americano pegou muitos estrangeiros, incluindo brasileiros, de surpresa em julho, quando houve aprovação no Congresso do plano fiscal dos Estados Unidos, chamada de One Big Beautiful Bill Act.
Atualmente, existe um custo de US$ 185 (cerca de R$ 980) para obtenção do documento de entrada nos Estados Unidos. Com a nova taxa, esse valor subiria para US$ 485, mais de R$ 2.300, adicionando mais US$ 24 para o preenchimento do formulário I-95, um registro de entrada no país.
Em nota, a U.S. Travel disse que “envolveu diretamente a liderança do Congresso promovendo também soluções para reduzir os atrasos nas entrevistas de visto. Esses esforços incluíram a obtenção de US$ 517 milhões para o processamento de vistos e passaportes, com o objetivo de acelerar as aprovações por meio de turnos de trabalho estendidos e novas tecnologias”.
A lei que inaugurou a taxa não determina uma data para o governo iniciar a cobrança. A definição da data de vigência fica a critério das autoridades americanas.
Em julho, o Departamento de Estado anunciou que derrubaria a isenção de entrevista para menores de 14 anos e pessoas acima de 79 anos, a partir de outubro.
Fonte: Revista Oeste