Tiquinho Soares não sabe o que é marcar há mais de 100 dias (Foto: Raul Baretta / Santos FC)
O técnico Juan Pablo Vojvoda iniciou seu trabalho no Santos corrigindo um dos graves problemas da equipe na temporada: o posicionamento defensivo. Após um bom tempo, o time saiu de campo sem sofrer gols, ao empatar por 0 a 0 com o Fortaleza. Há, porém, um outro problema tão ou mais grave pela frente: o setor ofensivo.
Até o momento, o desempenho do Santos no que diz respeito a marcar gols é pior do que o registrado em 2023, ano da queda para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
O Peixe balançou as redes 20 vezes em 21 partidas disputadas no Brasileirão 2025, uma a menos do que havia conseguido alcançar na competição do ano em que foi rebaixado para a Série B.
“Seca” dos camisas 9
O ataque santista é, atualmente, o sexto pior ataque da competição, empatado com o Fortaleza, e à frente somente de Sport, Juventude, Vitória e Ceará. A má fase do setor ofensivo, aliás, é causada em boa parte pela “seca” dos centroavantes de ofício do elenco.
O último “9” de ofício a fazer um gol foi Deivid Washington, na derrota para o Bragantino, dia 27 de abril. Desde então, Tiquinho Soares, Luca Meirelles e o próprio Deivid não balançaram mais as redes. O veterano atacante, aliás, é o único que segue no elenco, já que Deivid foi devolvido ao Chelsea e Luca vendido ao futebol da Ucrânia.
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O novo candidato a acabar com o jejum é Lautaro Diaz, contratado como reforço na última janela. O jogador, porém, também não vem se mostrando muito “amigo” das redes, já que em 2025 marcou somente dois gols em 18 jogos disputados pelo Cruzeiro.
Fonte: Placar