Em 1992, o Megadeth lançou o álbum Countdown to Extinction e alcançou seu auge comercial, impulsionado principalmente pelo hit “Symphony of Destruction”. A música foi um sucesso nas rádios especializadas em rock e também na MTV.
Para o baixista David Ellefson, isso tem uma explicação. “Symphony of Destruction” parte de uma estrutura pop, com versos, ponte e refrão bem definidos, além de ter uma gravação cristalina, sem o peso e a agressividade dos primeiros discos da banda, que ajudaram a definir os parâmetros do thrash metal.
Ao fazer esse comentário em entrevista para o canal WRIF’s Meltdown (via Ultimate Guitar), o músico acabou traçando também um paralelo com o Linkin Park — que, segundo Ellefson, soava como Backstreet Boys quando surgiu, na virada do século.
O baixista elaborou seu raciocínio:
“Olha, ‘Symphony of Destruction’ é uma música pop, digam o que quiserem. É uma música pop, certo? É tipo, eu ouvi Linkin Park, e para mim, poderia ser o Backstreet Boys com algumas guitarras distorcidas, sabe? Quer dizer… Não quero chamá-los de boy band, mas soa assim, certo?”
Ele acrescenta:
“É feito de uma forma que soa pesado nesse universo. E estou falando das coisas dos anos 1990 e 2000, não das atuais, e as uso apenas como exemplo.”
Marilyn Manson já fez comparação similar
Curiosamente, o ex-baixista do Megadeth não foi o único a fazer essa comparação entre Linkin Park e Backstreet Boys. Em 2017, Marilyn Manson falou exatamente a mesma coisa em declaração ao The Sun (via site Igor Miranda):
“Cresci ouvindo Soundgarden, mas sempre achei que o Linkin Park soava como Backstreet Boys misturado com Korn. Não era para mim.”
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Fonte: rollingstone.com.br
