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Copa do Brasil e Série D serão remodeladas; saiba as mudanças


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, confirmou que a partir de 2026 haverá mudanças no calendário do futebol nacional. Novidades previstas em múltiplas competições como Copa do Brasil, Série D, Copa do Nordeste, Copa Verde e negociações com a Libertadores estão em andamento.

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O objetivo é abrir espaço para mais clubes de divisões inferiores, mas, ao mesmo tempo, reduzir a sobrecarga de jogos que atinge os integrantes das Séries A e B. As alterações incluem também a redução do número de datas nos campeonatos estaduais, que passarão de 16 para 11 rodadas em federações que tem clubes das duas principais divisões. 

Para Xaud, a ideia é criar um calendário melhor tanto para os atletas quanto para os clubes. A CBF negocia com a Conmebol para que as duas vagas brasileiras na fase preliminar da Libertadores sejam trocadas por uma vaga direta na fase de grupos.

Copa do Brasil

A Copa do Brasil, que hoje conta com 92 clubes do Brasil, deve receber ainda mais participantes. A proposta é fortalecer a competição sem aumentar a quantidade de jogos para clubes das Séries A e B, mantendo fases iniciais em jogo único. 

Flamengo campeão, Atlético-MG x Flamengo, final da Copa do Brasil 2024, Alexandre Battibugli/PLACAR

Flamengo foi campeão da Copa do Brasil de 2024 – Alexandre Battibugli/Placar

Similar com o que acontece atualmente com 12 equipes na competição, a ideia é que a inclusão maior aconteça principalmente nas primeiras etapas, garantindo maior representatividade e mais tempo para equipes que ficam sem calendário.

Considerada a competição mais democrática do país, a competição é vista pela CBF como peça-chave na estratégia de valorização do futebol nacional. É o torneio que mais paga em premiação e que oferece chance real de vitrine para clubes pequenos.

Libertadores com menos preliminares

A CBF também negocia com a Conmebol para alterar a quantidade de participantes brasileiros na Libertadores. Hoje, o Brasil dispõe de cinco vagas diretas na fase de grupos e duas na pré-Libertadores. 

Botafogo comemora o título da Libertadores em Buenos Aires - Vítor Silva/BotafogoBotafogo comemora o título da Libertadores em Buenos Aires - Vítor Silva/Botafogo

Botafogo comemora o título da Libertadores em Buenos Aires – Vítor Silva/Botafogo

A CBF busca mudar essas duas em uma vaga direta, ampliando para seis clubes garantidos na fase principal. A mudança faria sentido para redução de jogos no calendário, já que muitas vezes as equipes acabam se enfrentando nessa fase.

Além de reduzir a carga de jogos, a medida também diminuiria o desgaste físico e logístico dos clubes, já que a pré-Libertadores ocupa datas consideradas cruciais para a preparação das equipes. 

Série D 

Outra competição que passará por reformulação é a Série D. Hoje disputada por 64 clubes, a quarta divisão nacional deve ser expandida para receber mais participantes. Para Xaud, a ideia é evitar que dezenas de clubes fiquem sem calendário nacional após o fim dos Estaduais.

Retrô, campeão Série D 2024, Rafael Ribeiro/Divulgação/CBFRetrô, campeão Série D 2024, Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF

Retrô foi o campeão da Série D em 2024 – Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF

Muitas equipes acabam sem jogar uma boa parte do ano após serem eliminadas no estadual. A CBF estuda aumentar para 96 equipes em novo formato de grupos. Por ora, a Série E é uma hipótese descartada.

A reformulação da Série D também planeja ser acompanhada de uma melhor divisão regionalizada, para reduzir custos de viagem e tornar a competição mais sustentável, visto a grande distância entre muitas equipes.

Copa Verde e Copa do Nordeste

Com a taça de campeão da Copa do Nordeste - Mateus Lotif/ Fortaleza ECCom a taça de campeão da Copa do Nordeste - Mateus Lotif/ Fortaleza EC

Lucero com a taça de campeão da Copa do Nordeste – Mateus Lotif/ Fortaleza EC

Copas regionais também passarão por remodelação, com a ideia de ampliar o alcance regional das duas competições, aumentando o número de participantes e fortalecendo a representatividade de estados que hoje contam com menos vagas. O objetivo é valorizar clubes de mercados emergentes e garantir calendário mais robusto para times fora das Séries A e B.







Fonte: Agência Brasil

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