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China celebra encontro Trump-Putin


O governo da China avaliou nesta segunda-feira (18) a aproximação entre Estados Unidos e Rússia como positiva e reiterou seu compromisso de impulsionar negociações que levem a um acordo amplo e aceitável para todas as partes do conflito na Ucrânia.

Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou hoje que o país “apoia todos os esforços que favoreçam uma resolução pacífica das crises” e comemorou o encontro entre o ditador russo, Vladimir Putin, e o presidente americano, Donald Trump.

A ditadura chinesa também ressaltou que sua postura sobre a guerra na Ucrânia é “consistente e clara” e que continuará promovendo “à sua maneira” as conversas de paz e incentivando o diálogo entre as partes.

Questionada sobre as expectativas em relação às conversas que líderes europeus, junto com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e Trump terão em Washington, Mao expressou o desejo da China de que “todas as partes diretamente envolvidas, assim como os atores interessados, participem do processo de paz no momento adequado e alcancem o mais rápido possível um acordo justo, duradouro, vinculante e amplamente aceitável”.

A porta-voz também disse que a China “sempre manteve uma posição responsável e construtiva” e continuará trabalhando para “facilitar as negociações de paz”, embora tenha evitado confirmar se assumiria um papel formal nesse âmbito, quando perguntada sobre informações que apontam Pequim como um dos possíveis garantidores de segurança em um eventual pacto.

No último dia 15 de agosto, Putin e Trump realizaram no Alasca seu primeiro encontro bilateral em seis anos, e o primeiro em solo americano em uma década, um gesto de aproximação entre Washington e Moscou que não produziu anúncios concretos sobre um cessar-fogo na guerra da Ucrânia.

Nesta segunda-feira, Zelensky viaja a Washington, onde planeja se reunir com Trump e vários líderes europeus para explorar caminhos que levem a um acordo de paz com a Rússia, em paralelo às conversas bilaterais da semana passada.



Fonte: Revista Oeste

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