Ao passo em que o filme Homem com H vai angariando cada vez mais admiradores, Ney Matogrosso também experimenta um revival do assédio que viveu no auge da fama, seja com o Secos & Molhados ou em carreira solo.
A cinebiografia do artista já atingiu mais de 700 mil espectadores somente nos cinemas, fora os dados da Netflix. Desse modo, ele tem voltado aos holofotes do grande público no Brasil.
Em entrevista a Luiz Carlos Merten para o jornal Estadão, Ney conta que sua vida ficou mais atribulada após o lançamento do filme, dirigido por Esmir Filho.
Segundo ele, muitas pessoas se identificaram com sua história. Tem sido até difícil sair na rua, pois voltou a ser reconhecido com maior frequência.
Ele conta:
“Serginho Groisman (apresentador de TV) me disse que o filme abriu um portal. Fui a três sessões do filme e vi pessoas chorando. Não era um público gay. As pessoas se identificaram comigo e passaram a sublimar no Ney do filme um desejo de liberdade e realização. Não posso mais sair. Fica todo mundo me cercando.”
Ney Matogrosso requisitado
Além do assédio do público, Ney também voltou a ser bastante requisitado para participar de programas e conceder entrevistas. Algo que ele faz com prazer, mas não sem demonstrar um pouco de sua personalidade ligeiramente ranzinza.
Ney, bastante sincero, comenta sobre a quantidade de novos compromissos:
“Me chamam para tudo, tenho dado um duro danado. Faço porque quero, porque gosto, mas reclamo.”
O filme Homem com H
Homem com H aborda diferentes fases da carreira de Ney, desde a sua infância, passando pela adolescência e a vida adulta. Do fenômeno musical com o Secos & Molhados até a carreira solo.
A produção acompanha um rapaz de origem humilde apaixonado pela natureza, que se liberta das opressões e figuras de autoridade, quebra preconceitos e se torna um dos artistas mais influentes de sua geração.
No filme, Ney é intepretadopelo ator Jesuíta Barbosa.
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Fonte: rollingstone.com.br