O Prêmio da Música Brasileira (PMB) estreia uma nova fase de celebração da cultura nacional com o lançamento da série documental Casa PMB. A produção apresenta encontros musicais que unem diferentes gerações da cena brasileira, com foco nas conexões entre artistas veteranos e novos nomes que vêm redesenhando o mapa sonoro do país. A primeira temporada é dedicada à Bahia, e terá três episódios disponibilizados aos domingos no canal do PMB no YouTube, entre 20 de julho e 3 de agosto, sempre às 20h.
Gravada em Salvador, a temporada baiana é dirigida por Marcio Debellian e promove encontros potentes entre nomes consagrados, como Lazzo Matumbi, Mariene de Castro e Ju Moraes, e representantes da nova geração como Rachel Reis, Hiran, Sued Nunes, Melly e Yan Cloud. Mais do que performances, a série foca na troca de experiências entre artistas que carregam ancestralidade e inovação no mesmo compasso.
“Essa música da Bahia vem de dentro pra fora. É alma, é identidade”, diz Zé Maurício Machline, idealizador do PMB, nos bastidores do primeiro episódio. Ele destaca ainda como foi importante o papel de Hiran ao apresentar Melly à produção. “São artistas em praias diferentes, mas igualmente intensos”, resume.
O episódio de estreia também traz Lazzo Matumbi refletindo sobre a generosidade entre músicos baianos. “Cada baiano é embaixador de outro baiano. Quando vai a um lugar, puxa o outro junto. Eu adoro mostrar essa nova galera, é uma honra”, conta.
Além das conversas e trocas estéticas, a série traz apresentações ao vivo no formato jam session, com interpretações emocionantes. Mariene canta “Ponto de Nanã”, de Roque Ferreira; Lazzo apresenta “Deusa do Ébano”; Rachel Reis solta a voz em “20h”; Sued Nunes canta “Amor que Benze”; e Hiran e Melly dividem os vocais em “Ceder”, faixa composta em parceria. Yan Cloud também marca presença com “Garota de Salvador”.
Momentos de bastidor revelam ainda as histórias de vida por trás da arte. Mariene de Castro relembra o início precoce da carreira e a resistência familiar por seguir um caminho voltado aos tambores e ao samba de roda. “Diziam que isso não vendia, que não tocava no rádio. Eu disse: ‘então é isso mesmo que eu vou cantar’”, conta, reafirmando o compromisso com suas raízes.
Casa PMB nasce como mais que uma série: é um projeto de circulação de ideias, afetos e vozes que refletem a riqueza da música brasileira. Com a Bahia como ponto de partida, o PMB já mira outras regiões do país para continuar celebrando a diversidade sonora do Brasil em todas as suas expressões.
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Fonte: rollingstone.com.br