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Bolsonaro diz sentir “suprema humilhação”


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, logo após receber a tornozeleira eletrônica, no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, que se sentiu humilhado e que jamais cogitou fugir do país ou refugiar-se em uma embaixada.

Ele terá que cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas, não usar redes sociais ou entrar em contato com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que está nos Estados Unidos.

“Não há dúvidas de que estou sendo perseguido”, diz Bolsonaro

Ele classificou a situação como uma “suprema humilhação” e afirmou não ter “a menor dúvida de que está sendo perseguido”. Também considerou o inquérito “político demais” e não técnico.

“Sou ex-presidente da República, tenho 70 anos de idade. Suprema humilhação. É a quarta busca e apreensão em cima de mim”, disse. Bolsonaro argumenta que não há “nada de concreto” contra ele, apenas “suposições”.

Questionado sobre a “minuta golpista”, Bolsonaro negou sua existência, dizendo que “não existe minuta golpista”. Ele explicou que o que foi discutido foi a possibilidade de um “estado de sítio”.

De acordo com ele, estado de sítio significa convocar os “conselhos de defesa” e o “Conselho da República”, e então enviar o “projeto para o Congresso decidir se você pode ou não assinar o decreto”.

Sobre os 14 mil dólares encontrados em sua residência, o ex-presidente explicou que “sempre guardou dólares em casa” e que possui o “recibo do Banco do Brasil”. Ele acrescentou que os dólares seriam “declarados ano que vem no imposto de renda”.

Em relação ao filho Eduardo, disse acreditar que Eduardo terá “problemas” se vier para o Brasil. O ex-presidente reiterou que nunca conversou com ninguém sobre um “plano golpista que não existia”.



Fonte: Revista Oeste

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