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Por que Corinthians, Palmeiras e Fla não assinaram criação de liga


As negociações entre a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte União (LFU) para unificar a organização do Campeonato Brasileiro e centralizar a venda dos direitos de transmissão avançam, mas ainda enfrentam entraves. Um memorando de intenções que busca consolidar o modelo já conta com a adesão de 30 dos 40 clubes das Séries A e B, mas não contou com a assinatura de Corinthians, Palmeiras e Flamengo.

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Segundo apuração do Estadão, o Alviverde e o Rubro-Negro, que integram a Libra, cobram maior clareza em relação às propostas comerciais previstas na carta de intenções. A exigência é por garantias sobre receitas, divisão de cotas e outros ativos, como placas de publicidade e naming rights do torneio.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, também pontuou certa falta de utilidade do documento. “Sendo muito objetiva e transparente, não assinarei este memorando. Não vou colocar a minha assinatura em um documento que, na prática, não tem serventia”, disse ao Uol.



Já o Timão, que faz parte da LFU, também optou por não assinar, sinalizando que as divergências não se limitam ao bloco da Libra.

A criação da liga conta com o apoio da nova gestão da CBF, sob comando de Samir Xaud, e envolve discussões técnicas, como arbitragem, uso de tecnologia e reformulação do calendário. Mesmo com a expectativa de unificação da estrutura, Libra e LFU devem seguir existindo como blocos comerciais distintos.

Por ora, a criação formal da liga está projetada para 2027, enquanto a unificação das vendas dos direitos de transmissão só deve ocorrer em 2030. Essa nova negociação aconteceria apenas quando se encerram os contratos atuais — exclusivos com a Globo, no caso da Libra, e distribuídos entre Amazon, Record, CazéTV e Premiere, no caso da LFU.

Na última quinta, LFU e Libra se uniram em uma venda de direitos de transmissão do Brasileirão para o exterior. O Flamengo, no entanto, não assinou.





Fonte: Agência Brasil

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