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Sabrina Carpenter anuncia capa alternativa ‘aprovada por Deus’ de ‘Man’s Best Friend’


A polêmica em torno da capa de Man’s Best Friend, novo álbum de Sabrina Carpenter, ganhou um curioso novo capítulo. A cantora decidiu lançar uma arte alternativa que, em suas palavras, foi “aprovada por Deus”.

Na imagem original — e devidamente mantida para o lançamento convencional, marcado para 29 de agosto —, Carpenter surge ajoelhada diante de um homem que segura seu cabelo. Quando publicou o retrato no início do mês, a artista chegou a divulgar, junto, uma foto de um cachorro com uma coleira que traz o título do disco.

“Man’s best friend” (“Melhor amigo do homem”), diga-se, é uma expressão que faz referência aos cães. Por tudo isso, a artista recebeu críticas por agir de modo sexualizado.

Nesta quarta-feira, 25, quando a polêmica parecia ter se arrefecido, Sabrina publicou a capa alternativa com a seguinte legenda:

“Autografei algumas cópias de Man’s Best Friend para vocês. E aqui está uma nova capa alternativa aprovada por Deus. Disponível agora no meu site.”

A edição com a imagem diferente está disponível apenas em vinil preto e branco. No exterior, o produto é vendido por US$ 32,99 (cerca de R$ 182 na cotação atual e em transação direta).

A polêmica em torno da capa de Sabrina Carpenter

Como explica Daniela Swidrak em texto para a Rolling Stone Brasil, críticas à capa de Man’s Best Friend surgiram de todos os lados, chamando a imagem de “misógina”, “regressiva” e “apelativa”. “Amo a Sabrina, mas essa imagem me incomodou demais”, comentou uma seguidora no Instagram. “Não é nada empoderadora, especialmente pra quem tem um público majoritariamente feminino”.

A organização escocesa Glasgow Women’s Aid, que apoia vítimas de violência doméstica, também se posicionou contra a capa, acusando-a de perpetuar estereótipos misóginos e reforçar a objetificação feminina. “Isso não é subversão. É um retorno a velhos clichês que reduzem mulheres a objetos ou bichos de estimação”.

Nem todo mundo viu problema. No programa The View, a comentarista Alyssa Farah Griffin minimizou a repercussão: “Ai, por favor! Parece que voltamos pros anos 90 com esse tipo de escândalo. Capa de álbum é pra chocar mesmo”.

Parte do público defendeu a cantora, dizendo que a imagem faz parte de uma crítica ao modo como a sociedade ainda retrata as mulheres. “Pode ser incômodo de ver, mas talvez justamente por isso funcione, como um espelho”, escreveu a jornalista Brooke Ivey Johnson, do Metro.

Nas redes sociais, muitos lembraram que “retrógrado” e “patriarcal” é achar que mulheres não podem falar sobre sexo ou fazer críticas à forma como são vistas, ou como diz o próprio nome da capa o “male gaze” (olhar masculino).

Até agora, Sabrina não comentou diretamente a polêmica. Em entrevista recente à Rolling Stone EUA, falou sobre as críticas que costuma receber por letras e performances sensuais:

“As pessoas adoram reclamar, mas são elas mesmas que viralizam justamente essas partes. No fundo, é você que está obcecado por sexo, não eu.”

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Fonte: rollingstone.com.br

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