Ao longo da carreira, Elvis Presley brilhou com suas próprias músicas e também arriscou alguns covers em apresentações ao vivo, como de Frank Sinatra e dos Beatles. Um artista, no entanto, o Rei do Rock jamais ousou interpretar: Roy Orbison.
Não porque as canções lhe desagradavam. Muito pelo contrário. Elvis nunca cantou nada do repertório de Orbison porque julgava que não conseguiria estar à altura das gravações originais.
Em diversas ocasiões, como no período em que foi artista residente do Westgate Las Vegas Resort & Casino, Elvis chegou a afirmar que Roy era “o maior cantor do mundo”. Para ele, o ídolo tinha “a voz mais perfeita”.
Orbison era contemporâneo de Elvis Presley, mas atingiu o estrelato um pouco depois do Rei do Rock. Ele foi contratado pela Sun Records em 1956 após sugestão de Johnny Cash — e justamente para substituir Elvis, que estava de saída.
Sua fase mais gloriosa, porém, viria na Monument Records, na primeira metade da década de 1960, quando empilhou hits como “Oh, Pretty Woman”, “Only the Lonely“, “Crying”, “In Dreams” e “Running Scared”.
Roy Orbison admirava Elvis Presley
A recíproca era verdadeira. Roy Orbison também era um grande admirador de Elvis Presley. Ele fazia questão de comparecer aos shows do colega de profissão e dizia:
“A energia dele (Elvis) era incrível, o instinto dele era simplesmente fantástico. Eu simplesmente não sabia o que fazer com aquilo. Simplesmente não havia outro ponto de referência na cultura para comparar.”
No fim da década de 1980, o Big O, como era conhecido, fez parte do supergrupo Travelling Wilburys ao lado de Bob Dylan, George Harrison, Tom Petty e Jeff Lynne. Ele morreu em 1988, aos 52 anos, vítima de um ataque cardíaco.
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Fonte: rollingstone.com.br
