Como Jeff Goldblum fez Ariana Grande cantar em seu álbum de jazz

Como Jeff Goldblum conseguiu que uma das maiores estrelas pop do mundo cantasse em seu novo álbum de jazz? Como ele explica no novo episódio do podcast Rolling Stone Music Now, a delicada interpretação de Ariana Grande para “I Don’t Know Why (I Just Do)” em Still Blooming, gravada com sua banda, a Mildred Snitzer Orchestra, aconteceu graças à simples proximidade e a uma afinidade musical inesperada. (Para ouvir o episódio completo, acesse o provedor de podcast de sua escolha aqui, ouça no Apple Podcasts ou Spotify, ou aperte o play abaixo.)

No set de Wicked, entre as filmagens de suas cenas como o não tão grande ou poderoso Mágico de Oz, Goldblum tinha o hábito de começar a cantar, e seus colegas de elenco — Ariana Grande e Cynthia Erivo — frequentemente se juntavam a ele. “Eu pensava em toda música que surgisse no meu repertório do cancioneiro americano ou de musicais da Broadway, e elas sabiam tudo, e cantávamos todas juntas”, conta Goldblum no episódio. “E então o [diretor] Jon M. Chu nos trazia de volta ao foco e dizia: ‘3, 2, 1, ação.’”

Em um momento, Goldblum começou a cantar “I Don’t Know Why (I Just Do)”, uma canção de 1931 que ficou famosa nas vozes de Frank Sinatra e das Andrews Sisters, entre outros. A reação de Grande foi imediata e emocional. “Ela disse: ‘Espera aí. Por que você está cantando essa música?’”, lembra Goldblum. “Ela disse: ‘Meu avô cantava essa música para mim todos os dias. Eu amo essa música.’”

Goldblum, que é um talentoso pianista de jazz, decidiu arriscar. “Eu disse: ‘Bem, sabe, temos essa banda e às vezes convidamos cantores’”, conta ele. “‘Seria um milagre, mas se você quiser cantar com a gente, seria um sonho realizado.’” Grande topou na hora.

Ele conseguiu também convencer Cynthia Erivo — que faz uma interpretação virtuosa de “We’ll Meet Again” no álbum. “Eu disse: ‘Ei, Cynthia. Já que ela vai cantar, não sei se você gostaria de cantar também, mas você é uma mestre, é claro.’” A escolha da música foi sugerida por membros da banda, inspirados pelo uso da canção no final do filme Dr. Fantástico (1964). “Ela disse: ‘Sim, eu conheço essa música. Adoraria cantá-la’”, relembra ele.

Grande e outra convidada estrelada, Scarlett Johansson, gravaram suas partes remotamente, mas Erivo cantou ao vivo com a banda. “Foi uma emoção indescritível”, diz Goldblum. “Cara, eu vi ela assumir o microfone… Não tem como superar isso… Toda vez que ela abre a boca, tira meu fôlego.”

Em outro momento da entrevista, Goldblum fala sobre suas expectativas para o segundo filme de Wicked, seus pensamentos sobre aposentadoria e muito mais. “Por enquanto”, ele diz, “meu apetite está forte, meu corpo está robusto. Estou cheio de vitamina A e tenho essa sorte de poder fazer um pouco disso, um pouco daquilo, e vamos ver no que dá.”

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