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Miguelito, do América-MG, é preso por injúria racial na Série B


O meia Miguelito, do América-MG, foi preso na noite do último domingo, 4, após um caso de injúria racial na Série B do Campeonato Brasileiro. O caso aconteceu contra Allano, do Operário, na derrota do time mineiro para em Ponta Grossa (PR).

A Polícia Civil do Paraná informou que Miguelito, Allano e Jacy, que testemunhou o caso, foram conduzidos até a sede da 13ª Subdivisão Policial. Após ouvir os envolvidos, foi dada voz de prisão em flagrante a Miguelito pelo crime previsto na Lei nº 7.716/89.

A defesa dos jogadores não foi encontrada para comentar o ocorrido. O Inquérito Policial deverá ser concluído nos próximos dias. A pena máxima prevista para o crime de injúria racial é de cinco anos de reclusão.

Diante da acusação, a partida ficou paralisada por 15 minutos com a discussão entre os jogadores e a espera de uma decisão do árbitro Alisson Sidnei Furtado. O árbitro utilizou o protocolo antirracista da Fifa e da CBF, sinalizando com os braços cruzados, na altura do peito, em forma de “X”.

A partida ficou paralisada por 15 minutos, com discussão entre os jogadores e a espera do árbitro para uma possível verificação de imagens, e foi retomada sem alterações ou cartão. Neste tempo, houve uma nova confusão, entre jogadores do América-MG e torcedores do Operário-PR que estavam atrás do banco.

Nota do Operário-PR sobre ocorrido

Allano denunciou para a arbitragem falas racistas do camisa 7 do América-MG. O árbitro Alisson Sidnei Furtado acionou o protocolo de racismo, simbolizado por um X com os braços, e resolveu retornar a partida sem alterações.

Com a denúncia de racismo, a torcida do Operário mostrou indignação e, no momento, arremessou copo com líquido em direção ao banco de reservas visitante. O camisa 4 do América identificou e o torcedor foi retirado da arquibancada.

O Operário Ferroviário irá prestar todo apoio ao jogador Allano e lamenta a continuidade da partida sem modificações, uma vez que o protocolo foi acionado, e está buscando imagens claras que confirmem a alegação.



Fonte: Placar

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