Peter Criss vai sair de um longo período de inatividade este ano com o lançamento de seu primeiro álbum desde One for All, de 2007.
“Quero que a Kiss Army e todos os meus fãs de rock saibam que meu novo álbum de ‘rock’ será lançado nesta primavera”, disse Criss à Rolling Stone. “Tenho músicos realmente incríveis nesse projeto: Michael McLaughlin, John 5 na guitarra solo e base, Billy Sheehan, Piggy D [Matt Montgomery] no baixo, e Paul Shaffer no órgão B3 e piano. Eu mesmo estou nos vocais, bateria e percussão. Também conto com ótimos vocalistas de apoio, como Dennis e Sharron Collins e Cathryn Manning, da banda Cat 5.”
Criss coproduziu o álbum ao lado de Barry Pointer, que já trabalhou com Ozzy Osbourne, John 5, Mötley Crüe, Steve Stevens, Pearl Aday e Dolly Parton. Ele afirma:
“Me diverti muito fazendo este álbum, e trabalhar com todos foi uma experiência incrível — eles foram simplesmente fantásticos. Farei uma entrevista mais aprofundada perto da data de lançamento, na primavera.”
Criss é o baterista original do Kiss, coescreveu e cantou o sucesso mundial de 1976 “Beth”. Ele deixou a banda em 1980 após anos de tensão com Gene Simmons e Paul Stanley.
O baterista lançou uma série de álbuns solo de pouca repercussão nos anos 1980 e início dos anos 1990, antes de retornar ao Kiss para a turnê de reunião em 1996. No entanto, antigos problemas com seus colegas de banda acabaram ressurgindo — incluindo o uso de bateristas de estúdio nos álbuns — e ele deixou o grupo novamente em 2004.
Criss apareceu pela última vez no palco com o grupo quando foram induzidos ao Rock and Roll Hall of Fame em 2014, embora não tenham se apresentado. Naquela noite, ele disse:
“Nunca pensei que isso poderia acontecer na minha vida. Gostaria de agradecer à banda: Sr. Stanley, Sr. Simmons e o único e inconfundível Spaceman, Ace Frehley… Dentro e fora da maquiagem, sempre serei o Catman.”
Três anos depois, Criss fez uma apresentação que foi anunciada como seu último show no Cutting Room, em Nova York. O setlist misturou músicas solo com clássicos do Kiss, como “Strutter”, “Hard Luck Woman”, “Rock and Roll all Nite” e, claro, “Beth”. A noite terminou com uma versão do clássico de Gene Krupa, “Sing, Sing, Sing”.
Houve ampla especulação de que Criss e Frehley se juntariam ao Kiss quando a turnê de despedida da banda terminasse no Madison Square Garden, em Nova York, em 2 de dezembro de 2023, mas o reencontro não se concretizou. “Ainda estou triste por Ace e Peter, que até hoje não podem aproveitar os frutos do seu trabalho”, disse Simmons no início deste mês no podcast Tetragrammaton de Rick Rubin. “Eles foram tão importantes quanto Paul e eu na formação da banda e nos primeiros anos — não há dúvida sobre isso. Era um veículo de tração nas quatro rodas.”
+++ LEIA MAIS: Reunião de formação original do Kiss ‘não faz sentido’, diz Paul Stanley
+++ LEIA MAIS: Peter Criss proíbe Kiss de usar música ‘Beth’ em documentário; entenda
+++ LEIA MAIS: Peter Criss ou Ringo Starr, quem é o baterista mais subestimado?
Fonte: rollingstone.com.br
