PUBLICIDADE

Ancelotti pode ser 4º técnico estrangeiro da seleção brasileira


Carlo Ancelotti parece estar cada vez mais próximo de ser anunciado como novo técnico da seleção brasileira. De acordo com os jornalistas Cesar Luís Melo e Fabrizio Romano, especializados no mercado do futebol, já um acordo entre o treinador de 65 anos e a CBF.

Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias.

Segundo Merlo, Ancelotti “deu sinal verde” e não comandará o Real Madrid no Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Romano, por sua vez, diz que a apresentação ocorrerá no começo do mês de junho, restando apenas a formalização do acordo.

Recentemente, o próprio treinador afirmou publicamente ainda viver uma lua de mel com o clube espanhol, mas não descartou colocar um ponto final na relação mesmo antes do fim do contrato, em junho de 2026. A derrota para o arquirrival Barcelona na final da Copa do Rei tornou iminente a sua queda.

Desde a demissão de Dorival Júnior, atualmente no Corinthians, o italiano e português Jorge Jesus despontam como os principais alvos da CBF.A entidade que faz a gestão do futebol no país não tem pressa para definir o novo comandante por conta de uma definição na situação de Ancelotti, além do fim do contrato de Jesus.

Nada de 1º estrangeiro

No entanto, essa não seria a primeira vez que um técnico estrangeiro assumiria o cargo do Brasil. Apesar do domínio absoluto de treinadores brasileiros ao longo das décadas, três nomes vindos de fora já tiveram a oportunidade de dirigir a equipe pentacampeã mundial. Todavia, o último foi há 60 anos – e por apenas um jogo.

Desde então, nomes foram especulados mais recentemente, em especial no ciclo após a Copa do Mundo de 2022. PLACAR recordou os três estrangeiros que já foram comandantes da seleção brasileira.

Ramón Platero

Ramón Platero foi o primeiro estrangeiro na seleção brasileira - Reprodução
Ramón Platero foi o primeiro estrangeiro na seleção brasileira – Reprodução

Natural da pequena cidade de Canelones, no Uruguai, Platero desembarcou no Brasil em 1919 para trabalhar no futebol de clubes. Construiu carreira em times como Fluminense, Flamengo e Vasco, onde conquistou títulos cariocas.

Em 1925, assumiu a seleção para o Campeonato Sul-Americano (atual Copa América). Foram apenas quatro jogos: duas vitórias sobre o Paraguai, uma derrota para a Argentina e um empate contra os hermanos, que decretou a eliminação.

Joreca

Joreca brilhou pelo São Paulo antes de treinar o Brasil - Reprodução Joreca brilhou pelo São Paulo antes de treinar o Brasil - Reprodução
Joreca brilhou pelo São Paulo antes de treinar o Brasil – Reprodução

Primeiro europeu a comandar a seleção, o português Joreca teve uma trajetória curiosa. Antes de ser técnico, foi jornalista, radialista, árbitro e estudou educação física.

Fez sucesso no São Paulo, conquistando três títulos paulistas (1943, 1945 e 1946). Em 1944, foi chamado para dividir o comando da seleção com Flávio Costa, representando o futebol paulista, enquanto Costa representava o Rio de Janeiro. Juntos, venceram dois amistosos contra o Uruguai, por 6 a 1 e 4 a 0.

Filpo Nuñez

Filpo Nuñez esteva à frente da seleção brasileira uma vez – Reprodução

A passagem mais curta de um estrangeiro pelo comando do Brasil aconteceu em 1965. Na inauguração do Mineirão, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) decidiu que o Palmeiras representaria a seleção em um amistoso contra o Uruguai.

Como técnico do clube, o argentino Filpo Nuñez foi o responsável por comandar o time e entrou para a história como treinador da seleção brasileira por um único dia. A experiência foi vitoriosa: 3 a 0.

Filpo Nuñez, o 1º técnico estrangeiro a brilhar (e incomodar) no Palmeiras

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais.





Fonte: Agência Brasil

Leia mais

PUBLICIDADE