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STF comenta tentativa de intimação no hospital


O Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou, na tarde desta quarta-feira, 23, sobre o envio de uma oficial de Justiça ao Hospital DF Star, em Brasília, para intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Internado em uma unidade de tratamento intensivo (UTI), Bolsonaro se recupera de uma cirurgia. Ainda assim, a Corte considerou possível a entrega da notificação.

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O tribunal tentou justificar a decisão de enviar a representante na aparição pública do ex-presidente em uma live que ocorreu nesta terça-feira, 22. “Demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado”, afirmou o STF.

Bolsonaro - internação 18-04-25
Bolsonaro passou por uma cirurgia no intestino em 13 de abril, em Brasília | Foto: Reprodução/Redes sociais

A intimação diz respeito ao processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado. Jair Bolsonaro é réu no caso e faz parte de um grupo classificado pelo STF como núcleo 1, que reúne militares e civis acusados de tramar ações para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o STF, as citações dos réus do núcleo 1 começaram em 11 de abril. O tribunal garantiu que “todos os réus já haviam sido citados”. Ainda segundo o texto, a equipe da Corte decidiu aguardar uma ocasião mais adequada para notificar Bolsonaro.

“Em virtude da internação do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que se aguardasse uma data adequada em que pudesse, normalmente, receber o oficial de Justiça”, afirmou o Supremo.

Reação no entrono de Bolsonaro

O gesto, porém, causou reação no entorno do ex-presidente. Integrantes da base de apoio avaliaram a presença da servidora do STF como desnecessária e inoportuna. Isso porque Bolsonaro segue sob monitoramento clínico rigoroso. A equipe médica restringiu visitas e autoriza o acesso apenas a pessoas previamente liberadas.

Jair Bolsonaro ainda lida com os efeitos do atentado que sofreu durante a campanha de 2018, quando levou uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Desde então, passou por diversas cirurgias e enfrenta complicações recorrentes. Para aliados, o histórico do ex-presidente justifica cuidado redobrado por parte das autoridades judiciais.



Fonte: Agência Brasil

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