Desde o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, o governo federal intensificou as viagens de servidores públicos a Cuba. A revista Veja divulgou as informações no último domingo, 20.
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Os deslocamentos têm como destino fóruns internacionais e eventos acadêmicos promovidos em Havana. Passagens, hospedagens e diárias foram financiadas com dinheiro público.
O mais recente caso envolve um funcionário da Capes, que embarcará em missão oficial de cinco dias para participar de um fórum sobre “sustentabilidade no ensino superior”. O evento está marcado para ocorrer de 26 a 30 de maio.
A Capes, ligada ao Ministério da Educação (MEC), justifica a viagem a Cuba como parte de uma agenda de cooperação internacional. O episódio, no entanto, não é isolado.
Universidades federais e órgãos vinculados ao MEC já autorizaram centenas de deslocamentos a Cuba nos últimos meses. A maioria das viagens foi para participações em eventos acadêmicos, simpósios e visitas institucionais à ilha caribenha.
Governo Lula supera gastos de viagens de toda a gestão de Bolsonaro
Fora o tema Cuba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera incluir o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, em suas próximas viagens internacionais. Nesse sentido, o petista almeja “fortalecer a cooperação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.
Embora Lula tenha feito o convite, o magistrado ainda não se manifestou sobre a possibilidade de aceitar. Na visão do Palácio do Planalto, a presença de Barroso nas viagens simbolizaria um esforço conjunto para superar desentendimentos e evitar novos conflitos que possam impactar negativamente o governo.
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A Controladoria-Geral da União revelou, em março deste ano, que o governo Lula gastou mais de R$ 4,58 bilhões com viagens oficiais nos dois primeiros anos do atual mandato.
O valor supera os R$ 4,15 bilhões desembolsados durante toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Do montante, quase R$ 3 bilhões cobriram exclusivamente o pagamento de diárias para servidores em deslocamentos a trabalho.
Fonte: Agência Brasil
