Atriz conhecida por filmes como Cisne Negro (2010), Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999) e V de Vingança (2005), Natalie Portman começou a chamar atenção pela ótima atuação em O Profissional (1994), quando tinha apenas 12 anos. Porém, ao crescer na indústria, ela disse que se sentia “sexualizada” como atriz mirim, o que a assustava.
Pouco tempo depois do longa de 1994, que também contou com Jean Reno e Gary Oldman no elenco, Portman integrou a franquia bilionária Star Wars na trilogia prequela, lançada entre 1999 e 2005. Durante entrevista com Jenna Ortega para a revista Interview, a artista refletiu sobre o começo da carreira em Hollywood — e como isso a forçou a esconder sua verdadeira identidade.
“Acho que existe uma compreensão pública de mim que é diferente de quem eu sou. Já falei um pouco sobre isso antes — sobre como, quando criança, eu era muito sexualizada, o que acho que acontece com muitas meninas que aparecem nas telas”, afirmou. “Eu me sentia muito assustada com isso. Obviamente, a sexualidade é uma parte importante de ser criança, mas eu queria que ela estivesse dentro de mim, não direcionada a mim”.
Além disso, no começo dos anos 2000, Natalie Portman frequentou Universidade Harvard e reduziu trabalhos em Hollywood na época. Segundo a atriz, ela embarcou nessa jornada acadêmica, longe dos holofotes, para proteger a própria privacidade.
“Eu sentia que minha maneira de me proteger era dizer: ‘Sou muito séria. Sou muito estudiosa. Sou inteligente, e esse não é o tipo de garota que se ataca’. Eu pensava: ‘Se eu criar essa imagem de mim mesma, serei deixada em paz’. Não deveria existir, mas funcionou”, disse. “Mas acho que essa é a desconexão entre eu ser estúpida e boba na vida real e as pessoas pensarem que sou uma pessoa realmente séria e que gosta de livros”.
Não sou uma pessoa particularmente reservada na vida real — vou te contar qualquer coisa — mas, em público, ficou muito claro desde o início que, se você disser às pessoas o quão reservada você é, sua privacidade será muito mais respeitada.
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Fonte: rollingstone.com.br
