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Fux devolve caso de Débora para julgamento


Nesta quinta-feira, 10, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu para julgamento o caso da cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos, presa por causa do 8 de janeiro.

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A mulher ficou conhecida por escrever, com batom, a frase “perdeu, mane”, na Estátua da Justiça, durante a manifestação de 2023.

Há algumas semanas, Fux pediu vista do processo, por discordar da pena de 14 anos imposta pelo relator Alexandre de Moraes e Flávio Dino. O juiz do STF deve votar pela redução da pena.

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Ministro Luiz Fux preside sessão plenária do STF | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Débora, agora, deve ser julgada entre 25 de abril e 6 de maio.

Fux e o caso Débora

O caso de Débora dos Santos está sob análise da 1ª Turma do STF. Além de Fux, Moraes e Dino, o colegiado conta com as participações dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

O placar está 2 a 0 pela condenação da cabeleireira a mais de 14 anos de prisão. Fux, Zanin e Cármen ainda não votaram.

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Débora escreveu “perdeu, mané” de batom. A mancha foi limpa no dia seguinte aos atos de 8 de janeiro de 2023.

A frase faz alusão ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Ao ser abordado por um brasileiro em Nova York, o magistrado disse “perdeu, mané” e “não amola”. O caso ocorreu em novembro de 2022. O brasileiro em questão havia perguntado se as Forças Armadas teriam acesso ao código-fonte do sistema das urnas eletrônicas do Brasil.

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Moradora de Paulínia, no interior paulista, Débora é casada e mãe de duas crianças. Ela se tornou símbolo da defesa pela anistia aos presos do 8 de janeiro. No último domingo, 6, manifestantes levaram batons à Avenida Paulista, em São Paulo, como forma de protesto — e de tecer críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

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Uma manifestante exibe um batom na Avenida Paulista — São Paulo, 6/4/2025 | Foto: Thiago Vieira/Revista Oeste
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Mulher escreve, de batom, ‘anistia já’ em sua camiseta — São Paulo, 6/4/2025 | Foto: Thiago Vieira/Revista Oeste
Manifestantes seguram batom em apoio a Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão por escrever “perdeu, mané”, na estátua do STF | Foto: Revista OesteManifestantes seguram batom em apoio a Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão por escrever “perdeu, mané”, na estátua do STF | Foto: Revista Oeste
Manifestantes seguram batom em apoio a Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão por escrever ‘perdeu, mané’, na estátua do STF | Foto: Uiliam Grizafis/Revista Oeste
Batom gigante na Avenida Paulista | Foto: Revista OesteBatom gigante na Avenida Paulista | Foto: Revista Oeste
Batom gigante na Avenida Paulista | Foto: Thiago Vieira/Revista Oeste
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‘Batom de Itu’ apareceu na Avenida Paulista. Símbolo no pedido por anistia | Foto: Uiliam Grizafis/Revista Oeste
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Na manifestante Simone Vieira, de 62 anos, batom serviu para escrever numa camiseta: ‘Anistia já’ | Foto: Thiago Vieira/Revista Oeste
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Manifestante exibe cartaz em que prega ‘A Revolta dos Batons’ — São Paulo, 6/4/2025 | Foto: Thiago Vieira/Revista Oeste
A cabeleireira Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão pelo ministro do STF Alexandre de Moraes: batom na estátua | Foto: Reprodução/Twitter/XA cabeleireira Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão pelo ministro do STF Alexandre de Moraes: batom na estátua | Foto: Reprodução/Twitter/X
A cabeleireira Débora dos Santos, condenada a 14 anos de prisão pelo ministro do STF Alexandre de Moraes: batom na estátua | Foto: Reprodução/X

Leia também: “Carta aberta ao ministro Fux”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 262 da Revista Oeste



Fonte: Agência Brasil

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